O abate de bovinos foi 29,80 milhões de cabeças, com alta de 7,5% frente ao ano anterior. A produção de ovos de galinha em 2022 atingiu 4,06 bilhões de dúzias, um recorde na série histórica, com alta de 1,2% frente 2021, quando a produção também foi recorde. Os números foram divulgados nesta quarta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Quanto ao abate de frangos, foram abatidas 6,11 bilhões de cabeças, registro de estabilidade em relação ao ano de 2021. Em relação aos suínos, em 2022, 56,15 milhões de cabeças foram abatidas, novo recorde da pesquisa, com alta de 5,9% (+3,10 milhões de cabeças) em relação a 2021.
A aquisição de leite cru, no acumulado do ano passado, foi de 23,85 bilhões de litros, uma queda de 5,0% frente a 2021. Foi a segunda redução consecutiva após o recorde de 2020.
BOVINOS
O resultado no abate de bovinos interrompeu a série de dois anos consecutivos de retração na atividade. Todos os meses apresentaram variação positiva em relação aos respectivos períodos de 2021, com destaque para setembro, quando foi registrado um aumento comparativo de 33,6%.
Em 2022, foi retomado o abate de fêmeas após três anos de retração, com alta de 19,1% ante o ano anterior. Nesta comparação, houve queda de 8,5% nos preços médios, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq-Piracicaba). O aumento da atividade foi acompanhado das exportações recordes de carne bovina in natura (1,99 milhões de toneladas), na série histórica da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
O abate de 2,09 milhões de cabeças de bovinos a mais, ante 2021, se deu por aumentos em 23 das 27 UFs. As maiores altas foram em São Paulo (+529,27 mil cabeças), Mato Grosso do Sul (+320,74 mil cabeças), Minas Gerais (+229,26 mil cabeças), Rondônia (+182,11 mil cabeças), Pará (+171,93 mil cabeças) e Tocantins (+153,95 mil cabeças). Já as maiores quedas ocorreram em Goiás (-22,62 mil cabeças) e Santa Catarina (-5,89 mil cabeças).
Mato Grosso continuou liderando o ranking das UFs do abate de bovinos em 2022, com 15,8% da participação nacional, seguido por São Paulo (11,5%) e Mato Grosso do Sul (11,0%).
Cianamida cálcica reduz em até 99% a emissão de metano quando adicionada à dejetos de bovinos e suínos armazenados, revela estudo da universidade de Bonn na Alemanha. https://t.co/dNYbYd5d2S
— Rodrigo Paniago (@PaniagoRodrigo) March 16, 2023