Nos primeiros dias de novembro de 2024, diversas capitais brasileiras testemunharam volumes consideráveis de precipitação. Algumas dessas cidades já ultrapassaram a média mensal de chuva, enquanto outras apresentaram acumulados relevantes, mesmo sem atingir ainda a média esperada. Este fenômeno demonstra padrões climáticos significativos para o mês, com a expectativa de continuação das chuvas nos próximos dias.
As capitais analisadas apresentaram diferentes perfis de precipitação, destacando-se pelo volume acumulado até agora. Cidades como Brasília e São Paulo registraram chuvas que, apesar de ainda abaixo da média mensal total, já indicam um mês de forte precipitação na primeira quinzena. Outras, como Florianópolis e Salvador, já ultrapassaram suas médias mensais, mostrando que as instabilidades atmosféricas estão fortemente presentes neste mês.
Quais capitais registraram maiores acumulados de chuva?
Brasília concentrou 216,2 mm de chuva nos primeiros 14 dias de novembro, o que representa 85,4% da média mensal de 253,1 mm. Esta quantidade reflete um cenário de fortes precipitações para a capital federal, caracterizando um início de mês bastante úmido.
Na cidade de São Paulo, o acumulado atingiu 110,4 mm, correspondendo a 76,7% da média esperada de novembro, que é de 143,9 mm. Embora ainda não tenha alcançado a média mensal, o volume registrado até agora já é significativo.
Belo Horizonte também acompanhou este padrão, com um total de 159,4 mm acumulados, perfazendo 67,5% da média climatológica de 236,0 mm. Este volume é expressivo para metade do mês, sugerindo que o restante de novembro pode ver a cidade atingir ou ultrapassar suas médias.
Quais capitais superaram a média de novembro?
Goiânia destacou-se com um acumulado de 261,5 mm de chuva, ultrapassando a média mensal em 19,1%, que é de 219,6 mm. Este dado posiciona Goiânia como uma das capitais mais chuvosas nesta primeira quinzena de novembro.
Florianópolis não ficou atrás, registrando 175,2 mm, o que já representa 119,5% da média mensal de 146,6 mm. A capital catarinense, portanto, já superou as expectativas para o mês em termos de precipitação.
Em Salvador, as chuvas se mostraram ainda mais pronunciadas, superando em 23,4% a média esperada de 108,2 mm, alcançando 133,6 mm. Este fenômeno foi impulsionado pela umidade trazida do Oceano Atlântico.
O que esperar para o restante de novembro?
A previsão meteorológica indica a continuidade das condições instáveis, especialmente nas regiões Norte, Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil. Este cenário sugere que várias capitais podem superar suas médias mensais antes do final de novembro. Mesmo nas cidades onde o acumulado ainda não atingiu a média esperada, os volumes observados já são de grande relevância. Estas condições climáticas destacam um mês atípico em termos de precipitação, reafirmando a importância do monitoramento contínuo das chuvas no território nacional.
O impacto das chuvas nas cidades brasileiras está estreitamente ligado ao padrão climático observado neste mês e à continuidade das instabilidades atmosféricas. As capitais que ainda não atingiram a média mensal pode muito bem a ultrapassar nas semanas seguintes, dado o panorama climático instável atual.
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