Este mês de junho tem sido atípico quanto ao clima na vasta região metropolitana de São Paulo. Historicamente, junho já registra quantidades moderadas de chuva, por volta de 60 mm, porém, contradizendo as expectativas, ainda não ocorreram precipitações significativas. A ausência de chuva, somada à falta de vento, contribui para um agravamento da qualidade do ar entre os paulistanos.
Este fenômeno não só incomoda mas também preocupa. À medida que o tempo seco perdura, observa-se um incremento na concentração de poluentes. Ou seja, o ar que respiramos está se tornando progressivamente mais carregado de elementos nocivos. A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) classificou a qualidade do ar em Taboão da Serra, ontem no fim da tarde, como ruim. Em outras áreas da capital, a qualidade do ar foi considerada moderada.
Qual a Previsão do Clima para os Próximo Dias em São Paulo?
Segundo meteorologistas, não há expectativa de melhora significativa nos próximos dias. O clima deverá permanecer dominado por sol forte e temperaturas elevadas, comum durante o final da estação de outono. Especificamente, este final de semana promete manter as mesmas condições climáticas, com a chegada do inverno marcada para o dia 20 de junho às 17h51, sob expectativa de que talvez traga uma mudança no padrão climático atual.
Recordes de Temperatura Elevada em Junho de 2024
Este ano, São Paulo tem vivenciado temperaturas dignas de registro. A cidade alcançou, neste mês de junho, temperaturas máximas que se aproximam de marcas históricas. Observou-se, em várias oportunidades, o termômetro batendo na casa dos 28 °C. Esses picos de temperatura não só são raras para o mês, mas já se equiparam às maiores máximas observadas em anos anteriores. Para efeito de comparação, desde junho de 2002 não se registravam tantos dias com temperaturas tão altas neste mesmo período.
Implicações da Prolongada Estiagem e do Calor em São Paulo
A interação do calor constante com a falta de chuvas implica diretamente na qualidade do ar e no bem-estar da população. A predominância de ar seco facilita o acúmulo de poluentes, os quais são menos dispersos na atmosfera, comprometendo a qualidade do ar que respiramos. Esse cenário requer uma atenção especial de autoridades de saúde e meio ambiente, uma vez que pode exacerbar problemas respiratórios e outras condições de saúde vulneráveis à qualidade do ar.
- Aumento de atendimentos em hospitais por problemas respiratórios.
- Maior incidência de alertas ambientais.
- Impactos substanciais na fauna e flora urbanas.
Enquanto São Paulo anseia por chuvas que possam amenizar essa fase de tempo seco e quente, fica evidente a necessidade de políticas mais eficazes para gestão ambiental urbana, capazes de responder às mudanças climáticas sem precedentes que estão definindo a nova realidade climática global.
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