Câmara Municipal de SP

CPI da ENEL: Vereador João Jorge cobra ressarcimento à população

A Comissão Parlamentar de Inquérito foi implantada nesta quinta-feira (09) com a solicitação de restabelecimento imediato em bairros ainda sem luz em SP

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(Crédito: Richard Lourenço | REDE CÂMARA SP)

A Câmara Municipal de São Paulo realizou nesta quinta-feira (09) a primeira sessão da CPI que vai apurar as responsabilidades da concessionária distribuidora de energia elétrica ENEL em relação ao apagão ocorrido na Capital Paulista após as chuvas da sexta-feira (3).

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A sessão foi inaugurada pelo vereador João Jorge (PSDB), presidente da comissão, com o pedido de respeito e consideração pelos consumidores:

“O apagão que ocorreu na capital paulista é inadmissível. Precisamos entender o que está acontecendo. Já passaram dias desde o vendaval e ainda existem bairros e usuários sem luz, sofrendo com o desserviço. Iremos cobrar ressarcimento; os usuários não podem mais um dia sofrer com a incapacidade da empresa”, afirmou.

O vereador ainda ressaltou que o ressarcimento deve ser direcionado aos cidadãos. “Sabemos de diversas empresas que tiveram problemas e prejuízos. Mas e aquela dona de casa que perdeu a única carne moída que tinha na geladeira para alimentar a família? E aquele paciente que faz tratamento em casa e precisava de um equipamento para respirar? Eu vou lutar e trabalhar em prol do cidadão”, explicou.

Objetivos da CPI

A CPI foi instalada na Câmara Municipal com o objetivo de investigar o trabalho realizado pela empresa em prol do cidadão paulistano. Informações e documentos serão solicitados ao longo da comissão de inquérito para analisar a qualidade do serviço, comparando o número de reclamações de usuários apresentadas nos últimos anos e as multas aplicadas pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica).

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“É inadmissível uma empresa que fatura milhões realizar um serviço dessa qualidade. Hoje, cobramos o ressarcimento imediato. Mas, ao longo dos 4 meses de CPI, iremos convocar os responsáveis e solicitar documentos. Se for necessário, faremos um ‘fora ENEL’ na cidade de São Paulo e cobraremos para que o serviço seja feito por outra empresa”, concluiu o presidente.

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