USO INDEVIDO DO CARGO

Diretor-geral da PRF se torna réu por improbidade administrativa

Juiz do Rio de Janeiro aceitou ação do Ministério Público Federal por diretor ter se aproveitado de seu cargo para pedir votos nas últimas eleições.

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Silvinei Vasques é acusado de usar seu cargo de forma indevida (Crédito: Agência Brasil)

O diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, se tornou réu por improbidade administrativa. O juiz José Arthur Diniz Borges, da 8ª Vara Federal do Rio de Janeiro, aceitou a ação do Ministério Público Federal (MPF) movida contra Vasques.

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O MPF apresentou o pedido no dia 15 de novembro e argumentou que Silvinei Vasques se aproveitou de sua posição ao, por exemplo, ter pedido votos para o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) nas últimas eleições, nas quais foi derrotado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A PRF declarou por meio de uma nota que “acompanha com naturalidade a determinação de citação” do diretor-geral e que a Justiça “não acatou o pedido formulado pelo órgão ministerial de afastamento imediato” de Silvinei Vasques. A corporação ainda informou que o diretor-geral da PRF está em período de férias e por isso não sabem dizer se foi informado sobre a decisão.

O juiz José Arthur Diniz Borges deu 30 dias para que o réu apresente defesa. Na decisão da última quinta-feira, determinou também que a União Federal tem 15 dias para se manifestar e garantir que a gestão de pessoal da PRF informe, até o dia 7 de dezembro, “qual situação funcional do policial rodoviário federal Silvinei Vaques ao término do afastamento das férias”.

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