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Entenda o que é ‘Overbooking’, que impediu embarque de 100 passageiros de cruzeiro em SP

O termo overbooking refere-se à prática de vender mais passagens ou serviços do que a capacidade real de acomodação
O termo overbooking refere-se à prática de vender mais passagens ou serviços do que a capacidade real de acomodação – Crédito:

O termo overbooking refere-se à prática de vender mais passagens ou serviços do que a capacidade real de acomodação de um meio de transporte ou evento. Essa prática é comum em companhias aéreas e, como visto recentemente, também em cruzeiros marítimos. O objetivo é maximizar a ocupação, mas pode resultar em situações complicadas para os passageiros, que se veem impedidos de embarcar mesmo após a compra de suas passagens.

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Um caso recente de overbooking ocorreu no porto de Santos, em São Paulo, envolvendo o navio Costa Pacífica, fretado para o festival “Energia On Board“. Mais de 100 passageiros foram impedidos de embarcar, gerando frustração e transtornos significativos. Os passageiros, que pagaram entre R$ 5.000 e R$ 12.000 pelas cabines, enfrentaram longas horas de espera e falta de informações adequadas.

Quais foram as consequências do overbooking no cruzeiro?

Os passageiros afetados pelo overbooking no cruzeiro enfrentaram uma série de dificuldades. Além de esperarem em pé por até 14 horas, muitos relataram a falta de água e alimentação durante o período de espera. A situação foi agravada pela ausência de informações claras sobre a situação e as medidas que seriam tomadas para resolver o problema.

O cruzeiro, que prometia shows de artistas renomados dos anos 1980, como Paulo Ricardo e Sandra de Sá, teve seu brilho ofuscado pela frustração dos passageiros. Alguns perderam voos e tiveram gastos extras com estacionamento, aumentando ainda mais o desconforto e a insatisfação geral.

Quem é responsável pelo overbooking?

A responsabilidade pelo overbooking no cruzeiro foi atribuída à On Board Entretenimento, empresa que fretou o navio e era responsável pela lista de passageiros. A Costa Cruzeiros, operadora do navio, afirmou que a administração do cruzeiro e o envio da lista de passageiros eram de responsabilidade exclusiva do afretador, a On Board Entretenimento.

Embora a Costa Cruzeiros tenha se isentado de responsabilidade, a situação gerou investigações por parte das autoridades. A polícia está investigando um homem suspeito de vender mais passagens do que o permitido, com seis vítimas já registrando boletins de ocorrência. O caso foi registrado como estelionato pela 5ª Delegacia de Atendimento ao Turista (Deatur).

O que diz a On Board Entretenimento após o ocorrido?

Em um comunicado oficial, a On Board Entretenimento informou que, desde o incidente, veio adotando novas medidas para minimizar os impactos causados aos passageiros que foram afetados pelo Overbooking.

“A empresa providenciou, de forma imediata, transporte, alimentação e acomodação em hotel para cerca de 90 passageiros que não conseguiram embarcar e permaneceram no porto. O suporte foi mantido durante todo o período da viagem marítima.
Além disso, a On Board irá realizar o reembolso integral dos valores pagos pelos passageiros. A cada novo contato, a empresa tem oferecido atendimento individualizado, com a devida orientação quanto aos procedimentos para solicitação do reembolso.
Reiteramos que todos os canais de atendimento da On Board seguem disponíveis para prestar o suporte necessário e assegurar que todos os passageiros recebam o devido cuidado.
A On Board reforça seu compromisso com a excelência no atendimento ao público e destaca que está atuando com responsabilidade, transparência e respeito aos seus clientes.” 

Leia também: Companhia aérea é condenada por agressão a passageiras que recusaram ceder assento a criança

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