RIO DE JANEIRO

Família é atacada com tiros em Niterói; bebê é baleado na cabeça

O bebê de apenas 7 meses, foi atingido na cabeça e no joelho e não resistiu, mesmo sendo socorrido

Uma família foi brutalmente assassinada a tiros dentro de um carro em Niterói, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, na noite de domingo
Carro era de uma locadora de veículos – Crédito: Reprodução / Redes Sociais / TV Globo

Uma família foi brutalmente assassinada a tiros dentro de um carro em Niterói, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Filipe Rodrigues, 24 anos, e Raissa dos Santos Ferreira, 23 anos, morreram instantaneamente na noite de domingo (17). Seu filho, Miguel Filipe dos Santos Rodrigues, com apenas 7 meses, foi atingido na cabeça e no joelho, sendo operado, porém, não resistiu. A Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí está investigando o caso para determinar as motivações do ataque.

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A família estava voltando para casa, no Pacheco após um almoço com a família em Santa Izabel. No caminho, enquanto estavam em um veículo alugado de uma locadora, foram alvejados por dois criminosos em uma moto na Estrada Bento Pestana, no bairro Baldeador. Raissa, que estava no banco de trás, tentou proteger o filho.

Ao g1, uma vizinha explicou que essa não é uma situação que costuma acontecer na região: “estávamos dormindo e escutamos muitos tiros. Pensamos que fossem balões ou fogos. Mas, depois vimos as pessoas mortas. Assustador e muitos tiros. Aqui não tem essas coisas. É bem pacato. Moro aqui há dez anos e nunca tinha acontecido. É bem assustador essas coisas”. Ela relatou que os próprios vizinhos socorreram o bebê no primeiro momento.

O bebê, gravemente ferido, foi levado por moradores para o Hospital Municipal Getúlio Vargas Filho (Getulinho), onde foi submetido a uma cirurgia. Devido à gravidade dos ferimentos, foi transferido para o Hospital Estadual Alberto Torres, onde faleceu após duas paradas cardiorrespiratórias às 5h08 de segunda-feira.

O veículo envolvido no incidente é um Voyage MPI alugado da locadora Movida, registrado no Detran-SP, com indicação de propriedade do Município de São Paulo. A família, proveniente de São Gonçalo, aparentemente havia alugado o carro recentemente para o trabalho de Filipe como motorista de aplicativo.

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Adriana Rodrigues, prima de Filipe, compartilhou que ele era “uma pessoa de bem, trabalhadora. Trabalhava de Uber e colocando gesso. Era uma pessoa maravilhosa, não era envolvido com nada. Ele tinha uma vida linda pela frente, uma família linda, um sonho, e uma pessoa vem e acaba com a vida deles assim”.

*texto sob supervisão de Tomaz Belluomini

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