O governador do estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas, iniciou uma visita oficial de cinco dias para Israel após ser convidado pelo primeiro-ministro local, Benjamin Netanyahu. Ronaldo Caiado, governador de Goiás, foi juntamente com ele ao Oriente Médio.
Agenda da viagem do governador
Além de estreitar as relações entre Brasil e Israel, o intuito da visita é “trocar experiências para o desenvolvimento de novas tecnologias no estado”, de acordo com um comunicado do governo de São Paulo. Tarcísio se encontrará com autoridades israelenses, e visitará a maior indústria aeronáutica do país.
Depois de desembarcar na tarde do último domingo (17), visitou o distrito de Jaffa. Nesta segunda (18), está em reunião com representantes da sociedade civil israelense e integrantes da comunidade judaico-brasileira que moram no território. Em seguida, viajará amanhã para Jerusalém com o intuito de conhecer o presidente de Israel, Isaac Herzog, e o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
Já quarta-feira marcará sua visita à sede da Israeli Aerospace Industries, uma das principais indústrias globais de aviação civil e militar e desenvolvimento de tecnologia eletrônica. No fim do dia, o governador participará de um evento com a comunidade brasileira em Raanana.
Por fim, na quinta (21) Tarcísio fará uma visita à estação de saneamento de Shafdan, uma das mais modernas do mundo. O governador ainda terá um encontro com o ministro das Relações Exteriores do país, Yisrael Katz. No mesmo dia, também passará por locais históricos como o Museu do Holocausto, o Monte das Oliveiras, e a Biblioteca Nacional Israelense.
O retorno do governador a São Paulo acontecerá no início da madrugada de sexta (22). Durante a passagem de Tarcísio por Israel, o vice-governador Felicio Ramuth assume o comando da gestão paulista como governador em exercício.
Contexto
A visita acontece em meio um período turbulento nas relações diplomáticas entre Brasil e Israel. Depois que Lula comparou a guerra entre Israel e Hamas ao Holocausto, o país fez um pedido de retração ao presidente, nomeando-o uma “persona non grata”. O embaixador do Brasil em Israel, Frederico Meyer, voltou para a América do Sul após a crise diplomática.