organização criminosa

Grupo de pastores usa nome de Paulo Guedes para aplicar golpe milionário em fiéis

O golpe era aplicado há pelo menos nove anos, e está sendo investigado pela Polícia Civil do Distrito Federal (DF)

Um grupo de pastores está sendo investigado por aplicar golpes milionários em fiéis usando o nome do ex-ministro da Economia, Paulo Guedes.
A contravenção era liderada pelo pastor evangélico goiano Osório José Lopes Júnior. (Crédito: Reprodução/Redes sociais)

Um grupo de pastores está sendo investigado por aplicar golpes milionários em fiéis de suas igrejas usando o nome do ex-ministro da Economia, Paulo Guedes. Os suspeitos disseminavam notícias falsas para enganar as vítimas.

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A contravenção era liderada pelo pastor evangélico goiano Osório José Lopes Júnior, e consistia na venda de títulos que, segundo ele, eram lastreados em ouro e apresentados como Letra do Tesouro Mundial.

Osório afirmava que os títulos oferecidos já contariam com autorização do Governo Federal, por meio do ex-ministro da Economia, para serem pagos. O caso está sendo apurado pela Polícia Civil do Distrito Federal (DF).

Além do nome de Guedes, o pastor também utiliza a logomarca de entidades financeiras como o Banco Mundial e o Banco do Brasil em uma plataforma de investimento conduzida pelo grupo, a fim de conferir credibilidade ao negócio.

O golpe era aplicado há pelo menos nove anos. Segundo a polícia, ele viaja pelo país com a ajuda de outras pessoas para captar novos investidores sob a promessa de receber “até 100 vezes o valor aportado” assim que os títulos estiverem prontos para serem resgatados.

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A Polícia Civil emitiu mandados de busca e apreensão a serem cumpridos hoje (20) contra suspeitos em Brasília e São Paulo. Um dos investigados foi interceptado instigando seu público a receber o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em um aeroporto. A polícia acredita que o parlamentar seria hostilizado.

O inquérito identificou, ao todo, a participação de 200 pessoas na organização criminosa. A atual fase da operação tem como alvo 11 pastores “chefes”. A próxima etapa já é aguardada pelos investigadores, com base em depoimentos e no material colhido.

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