novo cenário

IBGE: O Brasil está envelhecendo e morando mais de aluguel

Nos últimos 10 anos, a população foi ficando mais velha, e o percentual de idosos a partir de 60 anos saltou de 11,3% para 15,1%

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(Crédito: Canva)

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou uma pesquisa onde a população brasileira está mais idosa, mora cada vez mais sozinha e de aluguel. Essas são algumas conclusões fazem parte da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, divulgada nesta sexta-feira.

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Em 2022, as mulheres correspondiam a 51,1% da população do país, enquanto os homens totalizaram 48,9%. Nos últimos 10 anos, a população vem ficando mais velha e o percentual de idosos a partir de 60 anos saltou de 11,3% para 15,1%. No mesmo período, o percentual de pessoas com menos de 30 anos caiu de 49,9% em 2012, para 43,3% em 2022.

Os dados revelam que as mulheres são as que mais vivem essa longevidade. Entre a população acima de 60 anos, eram 78,8 homens para cada 100 mulheres vivas no ano passado. A amostragem da pesquisa conta com 168 mil domicílios.

Morando sozinho

A pesquisa mostra que, em 2022, o país tinha um total de 74,1 milhões de domicílios, sendo 85% casas e 14,9% apartamentos. O percentual de domicílios que têm apenas um morador cresceu, ano passado, era de 15,9% do total dos lares. Dez anos antes, eram apenas 12,2%.

Homens moram mais sozinhos do que as mulheres: 55,4% são homens, enquanto essa porcentagem é de 44,6% para as mulheres.

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“Ao analisar o padrão etário das pessoas em arranjos unipessoais, observou-se que 12,3% tinham 15 a 29 anos; 45,9% situavam-se na faixa de 30 a 59 anos; e 41,8% eram pessoas de 60 anos ou mais de idade.” aponta o Relatório Pnad.

Aluguel

O percentual de inquilinos alcançou 21,1% do total de lares, contra 18,8% em 2016. Todas as regiões apresentaram crescimento do percentual de domicílios alugados em comparação a 2019, com destaque para Centro-Oeste (de 24,5% para 27,8%) e Sul (de 18,6% para 20,9%).

“Entre 2016 e 2022, a pesquisa observou uma contínua redução do percentual de domicílios próprios já pagos, que variaram de 66,7%, em 2016, para 64,8%, em 2019, e 63,8%, em 2022.” observa o Relatório Pnad.

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