sob controle

Incêndios em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul estão controlados

Apesar dos focos ativos no estado terem sido controlados, 72 bombeiros continuam monitorando a região e fazendo o rescaldo de áreas atingidas pelo fogo a fim de tentar evitar novos incêndios

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(Crédito: Força Nacional de Segurança Pública/Divulgação)

Os focos de incêndio no Pantanal sul-mato-grossense foram totalmente controlados, segundo o Corpo de Bombeiros do estado. De acordo com a corporação, as chuvas dos últimos dias contribuiu com o trabalho dos brigadistas que combatiam as chamas em um dos mais ricos e diversificados ecossistemas do planeta.

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Apesar dos focos ativos no estado terem sido controlados já nesta terça-feira (21), 72 bombeiros continuam monitorando a região e fazendo o rescaldo de áreas atingidas pelo fogo a fim de tentar evitar novos incêndios.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, a onda de calor que fez as temperaturas dispararem em todo o país atingiu também o Pantanal, onde a baixa umidade do ar favoreceu o surgimento dos primeiros focos, que os ventos fortes das últimas semanas se encarregaram de espalhar.

“Esses fatores associados provocaram uma disparada nos focos de incêndio na região do Pantanal”, explicou a corporação em nota do último dia 16.

Mato Grosso

A chuva dos últimos dias ajudou também os bombeiros de Mato Grosso, onde, até esta terça-feira, havia um único foco de calor ativo, na região do Rio Paraguai, no Pantanal.

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Em nota divulgada, o Corpo de Bombeiros garantiu que 120 bombeiros e agentes da Defesa Civil e do Centro Integrado de Operações Aéreas permaneceriam de prontidão, em oito frentes de combate aos incêndios.

“A não-detecção de um foco de calor não significa que o incêndio está completamente extinto, mas sim que a intensidade das chamas diminuiu significativamente. É por isso que nossas ações não chegaram ao fim. As equipes continuam lá para monitoramento in loco, combate de eventuais pontos de incêndios e rescaldo”, explicou, na nota, o comandante do Batalhão de Emergências Ambientais (BEA), tenente-coronel Marcos Aires.

Além de mais de uma centena de servidores, a ação mato-grossense exigiu o emprego de aviões, helicópteros, 11 barcos, caminhões-pipa e viaturas. “As pessoas precisam analisar o cenário como um todo e o incêndio no Pantanal precisa ser esclarecido. Mesmo com o grande investimento já feito em todo o efetivo, estamos falando de natureza; de altas temperaturas – que, nas últimas semanas, ficaram acima dos 40 graus – e de um período seco atípico. Tudo isso, somado à vegetação do Pantanal, que possui muito material orgânico, chamado de turfa, faz com que o fogo se alastre no subsolo e não na superfície. Todo esse cenário dificulta o trabalho dos nossos profissionais”, acrescentou o comandante-geral dos Bombeiros, coronel Alessandro Borges, em outra nota, divulgada no último dia 18.

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