La Niña altera o equilíbrio climático e transforma padrões de chuva e temperatura no Brasil

La Niña altera o equilíbrio climático e transforma padrões de chuva e temperatura no Brasil
Chuva – Créditos: depositphotos.com / SimmiSimons

O fenômeno La Niña é caracterizado por um resfriamento anômalo das águas do Oceano Pacífico Equatorial, impactando o clima em diversas partes do mundo. Ele é parte do ciclo climático conhecido como El Niño-Oscilação Sul (ENOS), que alterna entre aquecimento e resfriamento das superfícies oceânicas, influenciando padrões climáticos globais.

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Para que um evento de La Niña seja declarado, é necessário que as temperaturas da superfície do mar no Pacífico tropical estejam pelo menos 0,5 °C abaixo da média de longo prazo, acompanhadas de mudanças na dinâmica atmosférica da região.

Quais são os impactos de La Niña no Brasil?

Os impactos da La Niña no Brasil variam dependendo da região. No Sul, é comum observar uma redução das chuvas, o que pode causar períodos de seca intensa. Em contrapartida, nas regiões Norte e Nordeste, o fenômeno costuma trazer mais chuvas, aumentando o risco de enchentes.

A influência do fenômeno pode acarretar também em ondas de calor no Sul do Brasil, potencializando extremos de temperatura durante o verão. Na agricultura, esses padrões climáticos podem resultar em perdas de produtividade, especialmente na produção de milho e soja.

La Niña 2025: Efeitos climáticos no Brasil e previsões para o ano
Ilustração La Niña – Crédito: Divulgação/Inmet

Como a La Niña influencia o clima global?

A nível global, a La Niña tem efeitos significativos nos padrões de vento, temperatura e precipitação. A fase de resfriamento associada ao fenômeno pode levar a uma ligeira redução na temperatura média global, embora o efeito do aquecimento global recente ainda mantenha temperaturas mais altas que em eventos passados.

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Além dos impactos nos trópicos, o fenômeno pode influenciar climas mais frios em algumas regiões, enquanto outras podem vivenciar verões anormalmente quentes.

Qual a perspectiva para o fenômeno La Niña no futuro?

Atualmente, análises indicam uma probabilidade de eventos de La Niña relativamente curtos e fracos pelos próximos meses. As projeções climáticas sugerem um declínio da força do fenômeno até o meio de 2025, com maior probabilidade de estados de neutralidade se estabelecendo no Pacífico Equatorial.

O acompanhamento contínuo é essencial para entender como esses padrões se desenvolverão e afetarão diferentes territórios ao redor do globo, tanto em termos de clima quanto de impactos socioeconômicos.

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Como os modelos climáticos ajudam a monitorar?

Os meteorologistas utilizam uma combinação de modelos climáticos e dados observacionais para monitorar as condições oceânicas e atmosféricas associadas à La Niña. Este monitoramento constante é importante para prever como o fenômeno pode evoluir e quais serão seus impactos potenciais.

Com o uso de modelos de previsão, é possível antecipar eventos extremos de clima e minimizar suas consequências, orientando práticas agrícolas e estratégias de gestão de recursos hídricos.

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