pessoas preparadas

Maracanã tem novo espaço para atender mulheres vítimas de violência

O objetivo primário da Sala de Acolhimento é oferecer um refúgio seguro e equipado, para receber relatos de maneira confidencial

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro revelou um novo espaço destinado ao suporte de mulheres que sofreram algum tipo de violência.
Sala conta com estrutura e pessoas preparadas para o atendendimento – Crédito: Governo do estado do Rio/Divulgação

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro revelou nesta quinta-feira (4), um novo espaço destinado ao suporte de mulheres que sofreram algum tipo de violência. Localizada na área do Juizado do Torcedor e Grandes Eventos, a Sala de Acolhimento foi inaugurada no estádio do Maracanã, durante o evento que antecedeu a partida entre Fluminense e Internacional. O espaço conta com pessoas preparadas e treinadas para receber vítimas que tenham sofrido algum tipo de violência.

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Para o presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, desembargador Ricardo Rodrigues Cardozo, o ideal seria que não fosse preciso inaugurar sala de acolhimento em defesa das vítimas de violência. “Devo dizer que esse não é um momento que posso classificar como feliz. Gostaria que não fosse necessário inaugurar salas como essa. Que não houvesse violência. Por isso, entendo que esse é um momento que temos para refletir sobre isso. Será que teremos, sempre, que ter uma sala que ampare as mulheres e as pessoas que sofrem violência?”, questionou.

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Na avaliação do magistrado, essa reflexão tem que ser de todos. “Já passou a hora para refletirmos sobre esse momento. Convoco toda a sociedade a pensar mais sobre essas questões. As mulheres podem ter certeza de que terão de nós todo o amparo. Não somente aqui nessa sala que inauguramos, mas em todo o estado do Rio de Janeiro”, avaliou.

Necessidade da criação do espaço para acolher mulheres

Ao considerar ambientes com grandes aglomerados, como é o caso dos eventos esportivos, a criação de uma sala especialmente dedicada para o acolhimento de mulheres vítimas de violência é necessária. O desembargador Agostinho de Almeida Filho, coordenador da Comissão Judiciária de Articulação dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais em Eventos Esportivos, apontou que essa iniciativa veio de uma já identificada necessidade. “Nossa experiência no Juizado nos levou a concluir sobre a necessidade e importância da criação desse espaço”, explicou.

O objetivo primário da Sala de Acolhimento é oferecer um refúgio seguro e equipado, onde as mulheres possam relatar incidentes de violência de maneira confidencial e receber o suporte necessário.

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