vítimas estão em estado grave

Mulher percorreu mais de 380 km com ovo de Páscoa envenenado entregue à família do ex

Jordélia Pereira Barbosa, de 35 anos, é acusada de envenenar um ovo de Páscoa entregue a uma família de Imperatriz, no sudoeste do Maranhão
Jordélia Pereira usou identidade falsa para tentar fazer reserva em hotel de Imperatriz (MA) – Crédito: Divulgação/Polícia Civil

A suspeita de um crime planejado por ciúmes viajou mais de 380 quilômetros até cometer o ato. Jordélia Pereira Barbosa, de 35 anos, partiu de Santa Inês, no Vale do Pindaré, com destino a Imperatriz, no sudoeste do Maranhão. Ela é acusada de envenenar um ovo de Páscoa entregue a uma família da cidade.

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Durante a investigação, a Polícia Civil descobriu que Jordélia teria se hospedado em um hotel com nome falso e usando crachá adulterado. A viagem foi feita durante a madrugada de quarta-feira (16), em um ônibus interestadual. A chegada a Imperatriz ocorreu nas primeiras horas do dia.

Horas antes do crime, ela teria feito uma falsa degustação de trufas de chocolate nas proximidades do local de trabalho de uma das vítimas.

Qual foi a motivação para o envenenamento com o ovo de Páscoa?

Segundo os investigadores, Jordélia é ex-companheira do atual namorado de Mirian Lira, uma das vítimas. O crime teria sido movido por vingança e ciúmes. Na noite de quarta-feira, após contratar um motoboy para entregar o ovo de Páscoa, ela retornou a Santa Inês por volta das 2h30 da madrugada de quinta-feira (17).

Três pessoas da mesma família comeram o chocolate. Um menino de 7 anos morreu ainda na quinta-feira. A mãe e a irmã dele permanecem internadas em estado grave. Perícias buscam confirmar a presença de veneno no doce e esclarecer a causa da morte da criança.

Preso na sexta-feira (18), Jordélia confessou ter comprado o ovo de Páscoa, mas negou ter adulterado o conteúdo. A Justiça decretou sua prisão preventiva, e ela deve ser transferida ao Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís.

Nome falso em hotel e uso de crachás falsificados

Durante a estadia em Imperatriz, Jordélia se apresentou como Gabrielle Barcelli e alegou ser mulher trans em processo de regularização documental. Para justificar a ausência de identidade, afirmou à gerência do hotel que não poderia apresentar documentos oficiais.

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Ela apresentou crachás com o nome fictício, um deles de uma suposta empresa de gastronomia, e assim conseguiu se hospedar sem levantar suspeitas imediatas.


Leia também: Mistério na cela: qual causa da morte da suspeita de envenenar família com bolo?

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