O ar quente e seco vai voltar a ganhar força, dando início a mais uma configuração de onda de calor sobre o país. As temperaturas tendem a disparar novamente em parte do Sul, Sudeste e Centro-Oeste a partir desta última segunda-feira do mês de setembro.
Podemos ter novamente vários dias consecutivos com qualidade do ar comprometida, potencial ainda alto para queimadas no país e visibilidade prejudicada com céu mais esbranquiçado. A umidade do ar no decorrer desta semana pode ficar em alerta em várias capitais.
O que esperar da onda de calor?
A tendência é que esta onda de calor dure pelo menos até o dia 08 de outubro em grande parte do Brasil. As temperaturas, especialmente no Centro-Oeste, no interior de SP, no Tocantins e interior do Nordeste, voltam a ficar cerca de 3 a 5 °C acima da média, e as máximas podem atingir novamente valores próximos a 38/39 °C. Em Cuiabá e na cidade de Corumbá, no oeste de MS, podemos ter uma semana com máximas previstas de 40/42 °C!
Quais são os impactos esperados da onda de calor?
Além das altas temperaturas, diversos outros efeitos podem ser observados. Confira abaixo alguns dos principais impactos previstos:
- Qualidade do ar comprometida devido ao acúmulo de poluentes.
- Alto potencial para queimadas em diversas regiões.
- Visibilidade prejudicada com céu mais esbranquiçado.
- Alertas de umidade do ar em níveis críticos em várias capitais.
Como ficarão as temperaturas nos próximos dias?
Confira a tendência de subida das temperaturas nos próximos dias, até pelo menos o dia 4 de outubro:
- Noite de quarta-feira (02): chegada de uma frente fria trará o retorno do ar frio entre quinta e sexta-feira (04).
- Região Sul e parte da Região Sudeste: ligeira queda nas temperaturas no leste e sul de SP no final da próxima semana.
- Brasil Central: continuará muito quente, com temperaturas acima da média ainda entre Minas, Goiás e parte do leste de Mato Grosso.
Por que a onda de calor está acontecendo?
Esse fenômeno ocorre devido a uma combinação de fatores climáticos, incluindo a presença de sistemas de alta pressão que impedem a formação de nuvens e chuvas, resultando em dias contínuos de alta temperatura e baixa umidade. Além disso, mudanças nos padrões atmosféricos globais, como El Niño, podem contribuir para o aumento das temperaturas em várias partes do mundo, incluindo o Brasil.
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