O Brasil tem 6 novos ministros

Presidente mudou comandos de Relações Exteriores, Defesa, Justiça, Casa Civil, Secretaria de Governo e Advocacia-Geral da União.

Por Lilian Coelho

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Após a (esperada) saída do chanceler Ernesto Araújo, Bolsonaro aproveitou para trocar 5 ministérios e agora o Brasil tem 6 novos ministros. Presidente mudou comandos de Relações Exteriores, Defesa, Justiça, Casa Civil, Secretaria de Governo e Advocacia-Geral da União.

Antes da publicação no Diário Oficial da União, foi no Twitter que o presidente Jair Bolsonaro adiantou os nomes dos novos ministros:

Após a troca na Defesa, a resposta veio rápida da ala militar: Três principais comandantes da Marinha, Exército e Aeronáutica colocaram os cargos à disposição. Bolsonaro tratou de demitir, em seguida, Edson Pujol, Ilques Barbosa e Antônio Carlos Moretti Bermudez, que haviam assumido os postos logo no primeiro mês do governo.

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Circulam nos bastidores as informações de que Pujol já era desafeto do presidente há muito tempo por ser crítico ao encaminhamento do governo em relação à pandemia. Pra quem não lembra, foi Pujol que deu o cotovelo quando Bolsonaro foi apertar sua mão – gesto adotado durante a pandemia para evitar contaminações.

No dia seguinte, novos nomes foram anunciados: general Paulo Sérgio Nogueira assume o Exército, o almirante Almir Garnier Santos comanda agora a Marinha e o tenente-brigadeiro Carlos Baptista Júnior a Aeronáutica, e assim o Brasil tem 6 novos ministros.

Esta é a primeira vez, desde 1985, que os comandantes das três Forças Armadas deixam o cargo ao mesmo tempo sem ser em período de troca de governo. Situação que preocupa algumas autoridades.

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As reações foram imediatas. No Twitter, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse esperar que eles se mantenham fiéis à Constituição.

O deputado Baleia Rossi, que é presidente nacional do MDB, afirma:

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“Lamentamos as trocas nos comandos das Forças Armadas em meio à pandemia. Exército, Marinha e Aeronáutica têm cumprido à risca suas funções como instituições de Estado, afastando-se de questões político-partidárias implementadas por governos limitados por mandatos.”

E continuou:

“Qualquer medida que afronte o texto constitucional deve ser entendida como desrespeito ao povo brasileiro”

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