A Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Concierge, nesta manhã de quarta-feira (30), para investigar uma tentativa de fraude milionária contra o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Esta ação incluiu o cumprimento de três mandados de prisão preventiva e dois mandados de busca e apreensão no interior de São Paulo. A operação é resultado de uma investigação que aponta uma tentativa de golpe no valor de R$ 300 milhões.
Os documentos apreendidos na última segunda-feira (28) revelaram que uma empresa de serviços financeiros havia solicitado financiamento ao BNDES dias antes. Essa operação visava, supostamente, a compra de um banco, e as informações registradas indicavam o uso de documentos falsos para legitimar o pedido de financiamento.
Os envolvidos na tentativa de fraude
A investigação aponta para três principais envolvidos: o dono de uma fintech, seu contador e um lobista. Eles são suspeitos de criar falsificações sofisticadas para enganar o BNDES.
Juntos, desenvolviam documentos falsos e articulavam o lobby necessário para que o financiamento fosse aprovado, permitindo a aquisição de um banco. A ação criminosa não apenas visava o lucro financeiro, mas também a expansão dos negócios por meios ilícitos.
Quais são as consequências legais para os envolvidos?
Os indivíduos investigados nesta operação enfrentam acusações sérias que, somadas, resultam em penas que podem ultrapassar 25 anos de prisão. As acusações incluem falsidade ideológica, uso de documento falso, associação criminosa, além de obtenção de financiamento mediante fraude e advocacia administrativa.
As severas penalidades refletem a gravidade da tentativa de fraude e as robustas evidências coletadas pelas autoridades.
Como a investigação da Polícia Federal foi conduzida?
A investigação começou com a análise de documentos apreendidos, que forneceram pistas cruciais sobre o esquema fraudulento. A partir deles, a Polícia Federal conseguiu rastrear as atividades suspeitas da fintech, identificando a cronologia dos eventos e obtendo as provas necessárias para a emissão dos mandados.
A operação sublinha a importância de ações preventivas e de fiscalização rigorosa em instituições financeiras para evitar fraudes de grande escala.
PF deflagra as Operação Consilium Fraudis e Facilitador para desarticular associação criminosa que atua tanto no Conselho Penitenciário Estadual, na concessão de benefícios irregulares aos condenados, como no Sistema Carcerário, na prática de fraudes à Previdência Social no Amapá pic.twitter.com/7fH8owdcQS
— Polícia Federal (@policiafederal) June 5, 2020
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