
Polícia ainda tenta descobrir a substância que causou morte de Leonardo Pereira Alves e Luzia Tereza Alves, no estado de Goiás. A advogada Amanda Partata está presa e nega o crime. De acordo com a linha de investigação, ela teria cometido o crime após se sentir rejeitada com o término de namoro.
“[Os pesticidas] foram descartados. Os pesticidas, como eles são moléculas maiores, eles são mais fáceis, relativamente mais fáceis da gente trabalhar com elas e detectá-las. Então, já foi feita essa pesquisa pelos 300 pesticidas e já foi descartada essa hipótese”, informa a Polícia Científica do estado de Goiás. O médico Leonardo Pereira Alves Filho, ex de Amanda, lamentou a morte do pai e da avó e disse nunca ter imaginado algo que justificasse “tamanha brutalidade”.
A polícia afirma que Amanda ficou na casa entre 9h e 12h. Ela foi até a casa da família do ex-namorado levando um café da manhã, com pão de queijo, biscoitos, suco de uva e até bolos de pote de uma famosa doceria de Goiânia. Estavam na casa: Leonardo, pai do ex-namorado; Luzia, avó do ex-namorado; e o marido de Luzia. Destes, apenas o último familiar não tomou o café da manhã.
“Mesmo que a perícia não encontre veneno nas substâncias apreendidas, a certeza é de uma morte por envenenamento. Não foi intoxicação alimentar, isso a perícia facilmente já detectou. Não foi infecção bacteriana. Qual a outra possibilidade? O perito apontou: a morte foi por envenenamento”, explicou o delegado Carlos Alfama.
Ele completou dizendo ainda que a morte por intoxicação alimentar foi descartada, porque o tempo de incubação das bactérias no organismo humano faz com que, normalmente, a morte aconteça depois de um período mais prolongado.
*texto sob supervisão de Tomaz Belluomini