Sérgio Camargo será investigado por assédio moral pela Justiça Federal

Gilmar Mendes classificou os comportamentos de Sérgio como graves e incompatíveis com a função pública

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Sérgio já quis mudar o nome da Fundação Palmares para Princesa Isabel. (Crédito: Reprdoução/Redes Sociais)

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, determinou nesta quinta-feira (17) que a Justiça Federal analise uma ação movida contra o presidente da Fundação Cultural Palmares, Sérgio Camargo, por perseguição ideológica, discriminação contra funcionários da instituição e assédio moral.

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Em outubro de 2021, a Justiça do Trabalho já havia determinado que Camargo fosse proibido de nomear e exonerar servidores da Fundação Palmares. Até que nova análise seja feita, Gilmar Mendes manteve a decisão do tribunal.

Acerca de comentários recentes publicados nas redes sociais, Gilmar os classificou como graves e seu comportamento como “incompatível com a função pública”.

Mendes afirmou também que o Camargo tem “inclinação à prática de atos discriminatórios motivados por perseguição, racismo e estigmatização social”, o que deve ser investigado.

Além disso, servidores concursados da Palmares teriam pedido demissão por causa de um clima de terror psicológico criado na instituição sob o comando de Camargo, que perseguiria o que ele define por “esquerdistas”.

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Funcionários também disseram que Camargo chamava um ex-diretor da Palmares de “direita bundão” por não exonerar “esquerdistas” da Fundação.

​Sérgio Camargo foi nomeado por Roberto Alvim, ex-secretário especial da Cultura, em novembro de 2019.

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