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Baterias verticais são a solução para carros elétricos?

Published 11/06/2021
Baterias verticais são a solução para carros elétricos

(Crédito: Divulgação)

Os carros elétricos estão avançando aos trancos e barrancos, mas o fazem percorrendo um caminho que não é totalmente isento de desvantagens, seriam as baterias verticais uma solução para eles? De fato, empresas que se dedicam ao desenvolvimento desses tipos de modelos investem bilhões em pesquisas para resolver os problemas que a eletromobilidade lhes apresenta. O mesmo acontece com os fornecedores dos terminais, empresas que, em muitos casos, são as que encontram as soluções que as montadoras não conseguem alcançar.

Agora, notícias nesse sentido vêm da Grã-Bretanha. A empresa Page-Roberts apresentou uma ideia que pode ser a solução para alguns dos pontos fracos dos carros elétricos e que, obviamente, tem a ver com baterias.

Trata-se de alterar a localização e a orientação da bateria posicionando-a verticalmente dentro da cabine, entre as duas fileiras de assentos, solução que, segundo eles, poderia alcançar economia de energia de até 30 por cento em comparação com um modelo com características semelhantes com baterias instaladas sob o chão.

Claro, instalar as baterias nessa nova posição não é gratuito. A solução proposta pela start-up inglesa pode forçar uma mudança na distância entre eixos e adicionar complexidade ao desenvolvimento da estrutura do veículo.

Além disso, este arranjo das baterias poderia limitar a praticidade do interior, uma vez que os acumuladores se interpõem como uma barreira física entre os passageiros nas filas dianteiras e traseiras, poderia gerar uma altura menor dos assentos e uma distância entre os eixos mais curtos, portanto, só seria viável em esportivos elétricos e carros urbanos.

Porém, especialistas da Page-Roberts afirmam que esta solução pode melhorar o design do carro (não seria necessário elevar a carroceria para incorporar as baterias ao piso), tornar a experiência do usuário mais agradável e reduzir o custo de fabricação em até 36 por cento, porque as baterias poderiam ser mais compactas ou oferecer maior capacidade.

*Texto publicado originalmente no site Parabrisas, da Editora Perfil Argentina.

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