Mais de 300 mil pessoas fogem da Ucrânia para países vizinhos

Estimativa é do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados.

Mais de 200 mil pessoas fogem da Ucrânia para países vizinhos
Estimativa é de que pelo menos 150 mil pessoas fugiram da Ucrânia para a Polônia, Hungria e Romênia (Crédito: Getty Images)

Mais de 300 mil ucranianos chegaram a países vizinhos desde o início da invasão russa, de acordo com um novo balanço da agência das Nações Unidas para os refugiados, divulgado neste domingo, 27.

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O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados disse, pelo Twitter, que os números de pessoas que fogem das tropas russas estão em constante mudança e que outra atualização será emitida ao longo do dia.

A estimativa no sábado foi de que pelo menos 150 mil pessoas fugiram da Ucrânia para a Polônia, Hungria e Romênia. O governo da Polônia disse, no sábado, que mais de 100 mil ucranianos tinham atravessado a fronteira polaco-ucraniana nas últimas 48 horas.

Neste domingo, autoridades ucranianas e russas concordaram em se reunir para negociações em um local na fronteira da Ucrânia com Belarus, disse o escritório do presidente Volodymyr Zelensky. As negociações seriam realizadas sem condições prévias e são resultado de um telefonema entre Zelensky e o presidente bielorrusso. Mas em pronunciamento, o ministro das Relações Exteriores, Dmytro Kuleba, disse que a Ucrânia “não abrirá mão de um único centímetro do território“.

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Ofensiva militar

A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeio de alvos em várias cidades, que já provocaram pelo menos 198 mortos, incluindo civis, e mais de 1.100 feridos, em território ucraniano. A Organização das Nações Unidas (ONU) informou 150 mil deslocados para a Polônia, Hungria, Moldávia e Romênia.

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O presidente russo Vladimir Putin disse que a “operação militar especial” na Ucrânia visa desmilitarizar o país vizinho e que era a única maneira de a Rússia se defender. O Kremlin acrescentou que a ofensiva durará o tempo necessário.

O ataque foi condenado pela comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), União Europeia e Conselho de Segurança da ONU, tendo sido aprovadas sanções em massa contra a Rússia.

(com informações da Agência Brasil)

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