Ícone do site

Argentina atinge superávit pelo segundo mês consecutivo, diz ministro

Published 15/03/2024
O governo de Javier Milei anunciou nesta sexta-feira que, em fevereiro, alcançou novamente superávit financeiro, marcando assim dois meses consecutivos com resultados positivos nesse aspecto.

Luis Caputo, ministro da Economia - Créditos: Noticias Argentinas

O governo de Javier Milei anunciou nesta sexta-feira que, em fevereiro, alcançou novamente superávit financeiro, marcando assim dois meses consecutivos com resultados positivos nesse aspecto.

O ministro da Economia, Luis Caputo, compartilhou esta notícia através de sua conta do X, em uma mensagem que depois foi retuitada pelo presidente. Embora os dados oficiais sejam divulgados na próxima quarta-feira, o funcionário adiantou alguns números preliminares:

Por sua vez, o titular do Palácio da Fazenda compartilhou a evolução de algumas variáveis. Entre elas, destacou:

Cabe ressaltar que, como parte da retomada do acordo pelo pagamento da dívida, o Governo comprometeu-se com o Fundo Monetário Internacional (FMI) a encerrar 2024 com um superávit primário equivalente a 2% do PIB.

Segundo mês consecutivo com superávit para o governo: como foi o resultado em janeiro?

A informação oficial revela que o resultado fiscal mostra o segundo mês consecutivo de superávit financeiro. Em janeiro, o Setor Público Nacional (SPN) registrou um superávit financeiro de $ 518,4 milhões. Isso se explica por um superávit primário pouco maior que dois bilhões de pesos, compensado pelo pagamento de juros da dívida pública líquidos de pagamentos intra-setor público, que atingiram $ 1,492 bilhão.

Segundo a Oficina de Orçamento do Congresso, as receitas totalizaram $ 5,664 bilhões durante janeiro, mostrando um recuo de 1,3% na comparação anual, impulsionado pela queda nos recursos provenientes da Segurança Social (-26,5% a/a) e do Imposto de Renda (-40,3% a/a), parcialmente compensadas pelos aumentos no Imposto PAIS (411,6% a/a) e nos Direitos de Exportação (88,5% a/a). Parte devido à melhoria da taxa de câmbio, parte devido a mudanças regulatórias.

Por sua vez, os gastos primários somaram $ 3,111 bilhões, representando um corte de 30,8% em termos reais em relação a janeiro de 2023.

Como consequência do aumento de 139,1% nos pagamentos de juros da dívida (1,207 bilhão), os gastos totais da Administração Nacional registraram uma queda real de 11,9% a/a no primeiro mês do ano, totalizando $ 4,457 bilhões.

Aposentadorias e pensões (-32,5%), programas sociais (-59,6%) e gastos com pessoal (-18,0%) foram os itens que mais contribuíram para a redução dos gastos na comparação anual.

Os subsídios ao transporte aumentaram 144,9%, principalmente devido aos subsídios aos serviços ferroviários urbanos. Não houve, em janeiro de 2024, nenhum pagamento de subsídios energéticos, ao contrário do que ocorreu em janeiro de 2023, indicou o relatório.

Sair da versão mobile