O Senado argentino rejeitou, nesta quinta-feira (14), um megadecreto de Javier Milei sobre reformas econômicas em diferentes áreas.
A decisão colocou em cheque a agenda de austeridade do presidente, que pretendia desregular diversos setores da economia. Foram 42 votos contra, 25 a favor e quatro abstenções. Agora, o texto segue para a Câmara de Deputados.
O Partido A Liberdade Avança – do qual Milei é líder – é minoria dentro do Senado e da Câmara. Não se sabe, portanto, se o texto conseguirá aprovação entre os deputados.
Conteúdo do megadecreto
O decreto assinado por Milei regulariza e amplia mudanças em voga desde dezembro. Composto por mais de 300 artigos, o projeto estabelece, por exemplo, a validade de pagamentos em qualquer moeda independentemente da sua legalidade no país. Além disso, libera a venda de remédios fora de farmácias.
Outro ponto importante do megadecreto é a revogação da lei de abastecimento. A política argentina permita que o governo controlasse preços e estoques de mercadorias para aumentar a oferta de produtos regionais e reduzir o aumento de custos.