DESEMPENHO

Banco do Brasil registra lucro de R$ 8,78 bilhões no 2º trimestre

O valor alcançado pela instituição superou as expectativas do mercado para o período

Banco do Brasil registra lucro de R$ 8,78 bilhões no 2º trimestre
O lucro alcançado pelo Banco do Brasil foi influenciado pelo bom desempenho comercial e pelo crescimento das carteiras de crédito (Crédito Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O Banco do Brasil (BBAS3) registrou lucro líquido ajustado de R$ 8,78 bilhões no segundo trimestre de deste ano. O valor representa uma alta de 11,7% em comparação ao mesmo período de 2022, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (9).  O número veio acima do esperado pelos analistas consultados pela Reuters, de R$ 8,65 bilhões.

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Segundo o banco, o resultado foi influenciado pelo bom desempenho comercial e pelo crescimento das carteiras de crédito, o que impactou no aumento de 8,2% da margem financeira bruta e de 1,9% nas receitas de prestação de serviços.

No despesas, houve aumento de 22,6% da Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD) — indicador que mostra o potencial de perda com clientes inadimplentes.

O índice de inadimplência em 90 dias subiu para 2,73% nos três meses encerrados em junho. Durante o primeiro trimestre, o indicador estava em 2,62%, enquanto no mesmo trimestre do ano passado, o nível foi de 2%.

O BB informou que esse crescimento é “decorrente do agravamento em linhas de créditos não consignados na carteira Pessoa Física e da piora de riscos na carteira Pessoa Jurídica”. A carteira ampliada de provisões para crédito de liquidação duvidosa (PCLD ampliada) ficou em R$ 7,18 bilhões, contra R$ 5,86 bilhões no primeiro trimestre deste ano. 

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As despesas administrativas do BB subira 3,9%, “refletindo a gestão adequada dos contratos e investimentos na transformação digital do Banco”.

Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE, na sigla em inglês), foi de 21,3% no segundo trimestre, ante 20,8% no mesmo período do ano passado.

O Banco do Brasil ainda revisou uma série de estimativas para o ano. A instituição elevou a projeção de crescimento de sua carteira de crédito em 2023 para o intervalo de 9% a 13%, de 8% a 12% anteriormente. Também aumentou a expectativa de alta neste ano da margem financeira bruta para entre 22% a 26%, contra 17% a 21% antes.

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