"Não podemos ficar quietos"

Caminhoneiros reagem a aumento no diesel

Os valores da gasolina e do gás liquefeito de petróleo (GLP) foram mantidos.

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O preço do derivado não era corrigido há 60 dias (Crédito: Wagner Meier/Getty Images)

A Petrobras anunciou um aumento de 8,8% do diesel nesta terça-feira (10). Segundo nota dos caminhoneiros, eles não estão conseguindo manter a frota com o preço do combustível e precisarão diminuir a jornada de trabalho. O diesel, que era R$ 4,51, passará a custar R$ 4,91 com um aumento de 40 centavos.

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Wallace Landim, conhecido como “Chorão”, que comanda a Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava) disse em um vídeo que eles não podem ficar quietos, pois o aumento de 40 centavos vai impactar diretamente no bolso do trabalhador. De acordo com o portal Correio Braziliense, o economista André Braz, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), alerta para os impactos econômicos do reajuste. “O diesel já subiu 49% em 12 meses. Então qualquer reajuste que a gente tenha daqui para frente pesa mais na estrutura produtiva”.

Em nota à imprensa,  a Abrava mostrou estar indignada com os novos valores do combustível. “O governo e a Petrobras mudaram a estratégia, não estão aumentando tudo de uma vez. Uma semana aumenta o gás, na outra a gasolina, e agora o diesel. Lembramos que essa luta pelo fim do PPI (preço de paridade de importação) não é só dos caminhoneiros, mas sim de toda a população brasileira, principalmente os mais vulneráveis e a classe média.”

Com o reajuste no diesel, aumenta o alerta em relação à gasolina. Na semana passada,  subiu pela quarta semana seguida e chegou a custar, em alguns postos, R$ 7,59. A Petrobras informou ao Correio que os aumentos não partem da estatal, e sim das distribuidoras de combustíveis.

 

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