O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, congratulou em nota o diretor de Política Monetária da instituição, Gabriel Galípolo, pela indicação para assumir o comando do órgão. Nesta quarta-feira (28), Galípolo teve seu nome oficializado para presidir o BC a partir de 2025.
Na nota, Campos Neto ressaltou que a transição será conduzida com prudência. “Após a sabatina e a aprovação pelos senadores, a transição dos mandatos será feita da maneira mais suave possível, preservando a missão da instituição”, afirmou no comunicado.
Segundo a reportagem da Agência Brasil, o Banco Central também informou que o presidente do BC e Galípolo têm colaborado de forma “harmônica e construtiva” desde a posse de Galípolo como diretor de Política Monetária, em julho de 2023. “Campos Neto deseja a Galípolo muito sucesso nessa nova fase da sua vida profissional”, acrescentou o comunicado.
Mais cedo, Campos Neto declarou estar disponível para uma transição gradual no comando da autoridade monetária, garantindo tempo para que o indicado se prepare para a sabatina no Senado. Ele havia defendido a antecipação do anúncio do nome, mas reconheceu que essa decisão cabe ao presidente da República.
“Sempre disse que queria fazer uma transição suave, assim como o Ilan [Goldfajn] fez comigo”, mencionou Campos Neto, referindo-se ao ex-presidente do BC. Atualmente, Goldfajn ocupa a presidência do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
“Sempre disse que era talvez importante anunciar alguém um pouco antes, para a gente ter o tempo de fazer a transição, poder passar o trabalho, coisas assim. E que eu faria isso da forma mais civilizada e mais suave possível, independente do que estivesse acontecendo”, afirmou Campos Neto durante uma conferência do Banco Santander.
“Tenho dito, já há algum tempo, que talvez antecipar a indicação fosse bom, e também tem o processo de sabatina que precisa ser feito e às vezes leva um pouco de tempo. Entendo que essa é uma decisão do governo, prerrogativa do governo. Respeito isso e estou à disposição para fazer a transição da forma mais suave possível”, finalizou Campos Neto.
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