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Quem é Gabriel Galípolo, indicado por Haddad para diretoria do BC?

O atual secretário-executivo foi integrante da equipe de transição de governo e uma peça importante na campanha do presidente Lula (PT).

Quem é Gabriel Galípolo, indicado por Haddad para diretoria do BC?
Segundo o InfoMoney, Gabriel Galípolo tem um perfil “fora da caixa” (Crédito: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), indicou Gabriel Galípolo, atual secretário-executivo da Fazenda, para o cargo de diretor de Política Monetária do Banco Central (BC). Dario Durigan, que foi assessor especial de Haddad enquanto prefeito de São Paulo e atualmente é Head de Políticas Públicas do WhatsApp, assumirá o cargo de secretário-executivo.

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Quem é Galípolo?

Gabriel Muricca Galípolo tem 39 anos, é formado em Ciências Econômicas e mestre em Economia Política pela PUC de São Paulo. Além disso, na instituição, ele foi professor nos cursos de graduação, de 2006 a 2012, e lecionou no MBA de PPPs e Concessões da FESPSP (Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo).

Galípolo também é pesquisador sênior do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri). Ele iniciou seu caminho na política em 2007, no governo de José Serra (PSDB) em São Paulo, chefiando a Assessoria Econômica da Secretaria de Transportes Metropolitanos. Já em 2008, Galípolo foi diretor da Unidade de Estruturação de Projetos da Secretaria de Economia e Planejamento do estado de São Paulo.

De 2017 a 2021, ele foi presidente do banco Fator, uma instituição especializada em parcerias público-privadas e programas de privatização. Nela, o atual secretário, conduziu os estudos para a privatização da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae), processo que se iniciou em 2018. No ano de 2021, o banco Fator e o BNDES lideraram o leilão da estatal, que arrecadou R$ 22,6 bilhões com a venda de três dos quatro blocos ofertados.

Segundo o InfoMoney, Gabriel Galípolo tem um perfil “fora da caixa” que chama atenção de ortodoxos de forma geral. Ele defende conceitos econômicos desenvolvimentistas, como o apoio do Estado na industrialização e a crítica ao teto de gastos.

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