O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, anunciou um novo salário mínimo estadual para 2024, agora de R$ 1.640. O reajuste foi sancionado na última quinta-feira (23) e supera a inflação pelo segundo ano seguido, acumulando alta de 27,7% em relação a 2022. A lei foi publicada no Diário Oficial no dia seguinte.
Detalhes do reajuste
A proposta de aumento salarial foi enviada à Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) em 30 de abril. Com um reajuste, 16,1% maior que o salário mínimo federal de R$ 1.412, foi aprovada em 14 de junho. A medida reforça o compromisso do governo em melhorar as condições financeiras dos trabalhadores do estado.
Conforme ressaltado pelo governador Tarcísio de Freitas, “este aumento mostra que São Paulo está na direção certa e oferece um aumento real acima da inflação”. O piso reajustado para R$ 1.640 supera em 5,8% o montante previamente estabelecido no estado, que era de R$ 1.550.
Qual o salário mínimo em São Paulo para 2024?
O novo salário mínimo em São Paulo de R$ 1.640 entrou em vigor a partir de junho de 2024. Este valor visa melhorar a capacidade de compra e a vida financeira dos trabalhadores.
Impacto econômico e contexto
O reajuste proposto está baseado na inflação oficial acumulada ao longo dos últimos 12 meses, conforme estatísticas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2023, o governo já havia implementado aumentos significativos, de 20,7% e 18,7%, para as diferentes faixas dos pisos salariais, que anteriormente eram de R$ 1.280 e R$ 1.306.
A legislação aprovada também unificou o salário mínimo estadual para 70 categorias profissionais específicas. Esta unificação visa assegurar que os trabalhadores paulistas recebam valores superiores ao salário mínimo nacional, além de considerar as condições específicas do mercado de trabalho e o custo de vida em São Paulo.
Histórico e perspectivas
O piso salarial estadual foi introduzido em 2007, para ajustar a remuneração dos trabalhadores paulistas aos padrões regionais, diferenciando-se do piso nacional. O governo do estado de São Paulo, ao promover reajustes acima da inflação, busca conciliar as demandas locais com as condições econômicas, criando um cenário mais favorável para o desenvolvimento social e econômico.
Com esse ajuste, espera-se que a nova medida contribua para a redução das desigualdades econômicas, além de aumentar o poder de compra da população. Este avanço também fomenta o debate sobre políticas salariais que incentivam melhorias contínuas nas condições de vida dos trabalhadores, alinhando-se às expectativas de desenvolvimento sustentável e equitativo para a sociedade paulista.
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