NOVEMBRO

Dólar recua 2,48% no mês e sofre maior queda desde junho

O Ibovespa, principal índice acionário, da bolsa de valores brasileira, a B3, encerrou no azul e fechou novembro com o melhor desempenho mensal em três anos

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Encerramento do pregão desta quinta-feira – Crédito: Canva

O dólar encerrou o mês de novembro com queda de 2,48%. É a maior desvalorização desde o mês de junho. Já no pregão do dia, a moeda fechou em alta nesta quinta-feira (30), na medida em que investidores repercutiam novos dados de inflação nos Estados Unidos. O movimento também veio na esteira da valorização da moeda norte-americana no exterior e refletiu a maior demanda.

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Já o Ibovespa, principal índice acionário, da bolsa de valores brasileira, encerrou no azul e fechou novembro com alta de 0,92%, aos 127.331 pontos, no maior patamar desde julho de 2021. Os ganhos do índice podem ser explicadas por especialistas de acordo com a valorização das “blue chips”, como são conhecidas as ações com grande liquidez na bolsa de valores.

 Com o resultado de hoje, passou a acumular ganhos de:
  • 1,45% na semana;
  • 12,54% no mês;
  • 16,04% no ano.

Além da Petrobras, as ações da Vale e dos bancos fecharam em alta nesta quinta-feira, ajudando a impulsionar o Ibovespa. Vale ON subiu 0,54% e CSN ON, 0,80%. Usiminas PN avançou 1,42%. No setor financeiro, Itaú PN e Bradesco PN tiveram altas de 1,54% e 0,87%, respectivamente. Entre as maiores altas, Magazine Luiza subiu 7,45% e Embraer ON, 5,44%. Cielo ON avançou 7,77%. Com resultados negativos, estão: Marfrig ON, que caiu 6,54% e Braskem PN, 6,45%.

O que motivou os resultados do dia?

O principal ponto a ser analisado é o índice de preços PCE, que é a medida de inflação preferida pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano); este índice serve para avaliar a trajetória das taxas de juros norte-americanas.

O mercado doméstico ficou atento à divulgação da taxa de desemprego brasileira, que caiu para 7,6%, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua. Com os resultados deste trimestre, o número absoluto de desocupados teve baixa de 3,1% contra o trimestre anterior, chegando a 8,3 milhões de pessoas.

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