Governo faz pagamento de R$ 2.424 para quem já trabalhou com carteira assinada por 6 meses

Governo faz pagamento de R$ 2.424 para quem já trabalhou com carteira assinada por 6 meses
Carteira de Trabalho e dinheiro (Créditos: depositphotos.com / rodrigobellizzi)

Em 2025, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) anunciou uma atualização significativa na tabela de cálculo do seguro-desemprego. Esta mudança, que entrou em vigor em 11 de janeiro, ajusta os valores do benefício conforme o novo salário mínimo e as variações do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). O salário mínimo foi fixado em R$ 1.518,00, enquanto o teto do benefício é de R$ 2.424,11 para aqueles com salários médios mais altos.

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O reajuste das faixas salariais tem como base a inflação medida pelo INPC, que acumulou 4,77% nos 12 meses anteriores ao reajuste. Essa atualização é parte das diretrizes estabelecidas pela Lei n.º 7.998, de 1990, e pela Resolução n.º 957, de 2022, do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (CODEFAT). O objetivo é garantir que o seguro-desemprego continue a ser um suporte financeiro relevante para os trabalhadores brasileiros.

Como é calculado o Seguro-Desemprego?

O cálculo do seguro-desemprego varia conforme a faixa salarial do trabalhador. Para aqueles com um salário médio de até R$ 2.138,76, o valor do benefício é calculado multiplicando-se o salário médio por 0,8. Já para salários entre R$ 2.138,77 e R$ 3.564,96, o cálculo envolve multiplicar o valor que excede R$ 2.138,76 por 0,5 e somar a R$ 1.711,01. Trabalhadores com salários médios acima de R$ 3.564,96 recebem o valor fixo de R$ 2.424,11.

Importante destacar que, independentemente do cálculo, o valor do seguro-desemprego não pode ser inferior ao salário mínimo vigente. Isso assegura que todos os beneficiários recebam um valor mínimo que cubra suas necessidades básicas.

Quem tem direito ao Seguro-Desemprego?

O seguro-desemprego é destinado a trabalhadores dispensados sem justa causa e que atendem a determinados critérios. Para ter direito ao benefício, o trabalhador deve estar desempregado no momento do requerimento e ter recebido salários de pessoa jurídica ou equiparada nos meses anteriores à dispensa. A quantidade de meses exigida varia conforme a solicitação:

  • Primeira solicitação: pelo menos 12 meses nos últimos 18 meses.
  • Segunda solicitação: pelo menos 9 meses nos últimos 12 meses.
  • Demais solicitações: cada um dos 6 meses imediatamente anteriores à dispensa.

Além disso, o trabalhador não pode possuir renda própria suficiente para o sustento familiar e não deve estar recebendo outros benefícios da Previdência Social, exceto pensão por morte ou auxílio-acidente.

Governo faz pagamento de R$ 2.424 para quem já trabalhou com carteira assinada por 6 meses
Carteira de Trabalho e dinheiro (Créditos: depositphotos.com / rafapress)

Como solicitar o Seguro-Desemprego?

O processo de solicitação do seguro-desemprego pode ser realizado de várias formas. Os trabalhadores podem procurar as Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego (SRTEs) ou o Sistema Nacional de Emprego (SINE). Alternativamente, é possível solicitar o benefício online, através do Portal GOV.BR ou do aplicativo Carteira de Trabalho Digital.

Essas opções visam facilitar o acesso ao benefício, permitindo que os trabalhadores escolham o método mais conveniente para suas necessidades. A digitalização do processo também reflete um esforço contínuo do governo em modernizar e tornar mais eficiente o atendimento aos cidadãos.

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Por que o Seguro-Desemprego é importante?

O seguro-desemprego desempenha um papel crucial na proteção social dos trabalhadores brasileiros. Ele oferece um suporte financeiro temporário para aqueles que perderam o emprego sem justa causa, ajudando a mitigar os impactos econômicos da demissão. Além disso, o benefício contribui para a estabilidade econômica do país, ao manter o poder de compra dos trabalhadores durante períodos de transição.

Em um cenário de constantes mudanças econômicas, o seguro-desemprego se mantém como uma ferramenta essencial para garantir a segurança financeira dos trabalhadores e suas famílias, enquanto buscam novas oportunidades no mercado de trabalho.

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