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IPCA: preços sobem 0,83% em fevereiro e reajuste escolar é o “vilão” do mês

No ano, o IPCA acumula alta de 1,25% e, nos últimos 12 meses, de 4,50%, próxima aos 4,51% observados nos 12 meses imediatamente anteriores

IPCA: preços sobem 0,83% em fevereiro; reajuste escolar puxa a alta
Item educação apresentou a maior alta na composição do IPCA – Crédito: Canva Fotos

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, mostra que os preços subiram 0,83% em fevereiro, segundo dados divulgados nesta terça-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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No ano, o IPCA acumula alta de 1,25% e, nos últimos 12 meses, de 4,50%, próxima aos 4,51% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em fevereiro de 2023, a variação havia sido de 0,84%.

Os ajustes anuais do grupo de Educação (4,98%) foram o principal fator para o índice do mês. O resultado do mês representa uma aceleração em relação ao mês anterior, já que o IPCA havia fechado janeiro com alta de 0,42%. E em fevereiro de 2023, teve alta de 0,84%.

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete tiveram alta em fevereiro. A maior variação e o maior impacto (0,29 p.p.) vieram de Educação. Outros destaques foram os grupos Alimentação e bebidas (0,95% e 0,20 p.p.) e Transportes (0,72% e 0,15 p.p.). Os demais grupos ficaram entre o -0,44% de Vestuário e o 1,56% de Comunicação.

Em Educação (4,98%), a maior contribuição veio dos cursos regulares (6,13%), por conta dos reajustes habitualmente praticados no início do ano letivo. As maiores variações vieram do ensino médio (8,51%), do ensino fundamental (8,24%), da pré-escola (8,05%) e da creche (6,03%). Curso técnico (6,14%), ensino superior (3,81%) e pós-graduação (2,76%) também registraram altas.

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Com relação aos índices regionais, todas as áreas de abrangência da pesquisa tiveram alta de preços. A maior variação ocorreu em Aracaju (1,09%), influenciada pela alta da gasolina (10,45%). Já o menor resultado foi registrado em Rio Branco (0,26%), por conta da queda nos preços da passagem aérea (-19,37%). São Paulo e Rio de Janeiro apresentaram índices de 0,93% e 0,88%, respectivamente.

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