BOLETIM FOCUS

Mercado diminui estimativa de inflação e prevê alta maior do PIB em 2023 e 2024

O levantamento feito pelo Banco Central aferiu as expectativas de 100 instituições financeiras a respeito das projeções para a economia

Mercado diminui estimativa de inflação e prevê alta maior do PIB em 2023 e 2024
O Boletim Focus, do BC, prevê crescimento do PIB em 2,89% para 2023; já para o próximo ano, a taxa é de 1,50% (Crédito: Canva Fotos)

Os economistas do mercado financeiro reduziram a estimativa de inflação para o biênio 2023-24 e também passaram a prever uma expansão maior da economia neste período.

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As informações constam no relatório “Focus”, divulgado nesta segunda-feira (18) pelo Banco Central. O levantamento ouviu mais de 100 instituições financeiras, na semana passada, sobre as projeções para a economia.

No caso da projeção de inflação para 2023, os analistas do mercado financeiro baixaram o valor de 4,93% para 4,86% na última semana.

Mesmo assim, a estimativa dos analistas para a inflação de 2023 ainda segue acima do teto da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

A meta central de inflação é de 3,25% neste ano, e será considerada formalmente cumprida se o índice oscilar entre 1,75% e 4,75% neste ano. De acordo com a pesquisa do BC, o mercado financeiro baixou de 3,89% para 3,86% sua estimativa para a inflação do próximo ano.

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Para 2024, a meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é de 3% e será considerada cumprida se oscilar entre 1,5% e 4,5%.

Para definir a taxa básica de juros e tentar conter a alta dos preços, o BC já está mirando, neste momento, na meta do ano que vem e no objetivo, em 12 meses, para o início de 2025.

Sobre o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) de 2023, o mercado financeiro elevou a previsão, de 2,64% para 2,89%.

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Já para 2024, a previsão de crescimento da economia do mercado financeiro subiu de 1,47% para 1,50%. A previsão de um crescimento maior da economia acontece após o anúncio de que o Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre deste ano teve alta de 0,9%, bem acima das expectativas dos analistas.

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