Nesta quarta-feira (18) a Microsoft anunciou que planeja cortar 10 mil funcionários até o final do terceiro trimestre do ano fiscal de 2023. O movimento representa 5% da base total de funcionários.
A justificativa foi a necessidade de realizar medidas mais amplas de corte de custos em um cenário econômico enfraquecido, somada a queda no mercado de computadores pessoais.
Em uma nota destinada à equipe, e compartilhada com a Reuters, o presidente-executivo da Microsoft, Satya Nadella, disse: “Estamos vivendo tempos de mudanças significativas e, quando me encontro com clientes e parceiros, algumas coisas ficam claras”. “Primeiro, quando vimos os clientes acelerarem seus gastos digitais durante a pandemia, agora os vemos otimizar seus gastos digitais para fazer mais com menos”, escreveu ele.
E acrescentou explicando que a companhia incorrerá em uma cobrança de US$ 1,2 bilhão em seu segundo trimestre relacionada a “custos de rescisão, mudanças em nosso portfólio de hardware e custo de consolidação de arrendamento”. “Essas decisões são difíceis, mas necessárias”, falou Nadella.
A Microsoft tinha aproximadamente 221 mil funcionários em tempo integral globalmente em 30 de junho do ano passado, de acordo com um documento da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA, com cerca de 122 mil desses funcionários baseados nos Estados Unidos.
A empresa comunicou em julho de 2022 que um pequeno número de funções havia sido eliminado.
O grupo formado pelas “big techs“, Apple, Microsoft, Meta (dona de Facebook, Instagram e WhatsApp), Alphabet (Google) e Amazon, perdeu quase US$ 4 trilhões em valor de mercado.
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— Folha de S.Paulo (@folha) January 18, 2023