Preços da gasolina e do diesel sobem a partir desta quarta

O preço médio de venda da gasolina passará de R$ 3,09 para R$ 3,24 por litro; já o diesel, o preço médio de venda da Petrobras para as distribuidoras, passará de R$ 3,34 para R$ 3,61 por litro

Preço da gasolina e diesel sobe a partir desta quarta, diz Petrobras
No fim do ano passado, a redução no preço do petróleo era vista pelo mercado como algo temporário (Créditos: Wagner Meier/Getty Images)

Foi anunciado nesta terça-feira (11), pela Petrobras, reajustes nos seus preços de venda de gasolina e diesel para as distribuidoras. A partir desta quarta-feira (12), os novos valores já começam a valer.

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“Após 77 dias sem aumentos, a partir de amanhã 12/01/2022, a Petrobras fará ajustes nos seus preços de venda de gasolina e diesel para as distribuidoras. Os últimos aumentos ocorreram em 26/10/2021 e, desde então, os preços praticados pela Petrobras para a gasolina foram reduzidos em R$ 0,10 litro em 15/12/2021, e permaneceram estáveis para o diesel”, disse a estatal em comunicado.

Com essa mudança, o preço médio de venda da gasolina passará de R$ 3,09 para R$ 3,24 por litro.

“Considerando a mistura obrigatória de 27% de etanol anidro e 73% de gasolina A para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 2,26, em média, para R$ 2,37 a cada litro vendido na bomba. Uma variação de R$ 0,11 por litro”, diz o comunicado.

Já o diesel, o preço médio de venda da Petrobras para as distribuidoras, passará de R$ 3,34 para R$ 3,61 por litro.

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“Considerando a mistura obrigatória de 10% de biodiesel e 90% de diesel A para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 3,01, em média, para R$ 3,25 a cada litro vendido na bomba. Uma variação de R$ 0,24 por litro”, diz.

Alta esperada

No fim do ano passado, a redução no preço do petróleo era vista pelo mercado como algo temporário, devido às restrições da variante do coronavírus na economia.

Segundo informações da CNN, a analista de economia, Priscila Yazbeck, conforme as informações sobre a Ômicron foram chegando e os agentes econômicos perceberam que seria menos grave do que parecia no início, a demanda pelo petróleo voltou a subir, aumentando os valores de referência nos contratos futuros da commodity.

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A Petrobras pratica a política de paridade de preços com o mercado internacional, já que o Brasil não é autossuficiente na produção, tem que importar uma parte para abastecer o mercado interno, esclarece Priscila.

As distribuidoras não vão importar o insumo, se a estatal segura o preço, e isso pode causar desabastecimento no mercado interno, o que resultaria em um efeito pior sobre os preços.

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