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Preço do ouro fecha em alta histórica após dólar baixo e incertezas sobre inflação dos EUA

“O ouro tende a tornar-se mais atrativo em tempos de instabilidade, quando os investidores acumulam ativos seguros como proteção contra o clima económico, tensões geopolíticas ou inflação”, explica a economista Ewa Manthey

Uma das moedas mais antigas do mundo, o ouro passa por uma valorização recorde, fechando esta sexta-feira (8) a US$ 2.200/onça-troia. A queda recente do dólar e a expectativa de um corte de juros norte-americanos em breve abastecem a alta.
Valor bateu US$ 2.200/onça-troia – Créditos: Canva

Uma das moedas mais antigas do mundo, o ouro passa por uma valorização recorde, fechando esta sexta-feira (8) a US$ 2.200/onça-troia. A queda recente do dólar e a expectativa de um corte de juros norte-americanos em breve abastecem a alta.

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O ouro é atrelado ao preço do dólar. Com a baixa da moeda, após declarações do executivo do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, apontando um corte na taxa de juros do país, o preço do ouro ficou mais acessível. Menor preço, maior demanda. Maior demanda, aumento no preço.

O ouro sofre com juros altos, visto que investidores preferem depositar seu dinheiro em ativos que rendem mais com esta taxa, como títulos. A previsão é de 70% de certeza que um corte de juros ocorra em junho.

Um relatório divulgado nesta sexta-feira, que relata aumento no mercado empregatício dos Estados Unidos, o que aponta para um crescimento econômico mais estável, também contribuiu para o movimento do índice áureo.

O que resta saber é se a linha no gráfico continuará subindo ou perderá o fôlego. A estrategista de commodities da instituição financeira holandesa ING, Ewa Manthey, afirma à Bloomberg que “espera-se negociar o ouro a preços mais altos neste ano uma vez que a procura de refúgios seguros continua a apoiar no meio da incerteza geopolítica com as guerras em curso e as próximas eleições nos EUA.

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“O ouro tende a tornar-se mais atrativo em tempos de instabilidade, quando os investidores acumulam ativos seguros como proteção contra o clima económico, tensões geopolíticas ou inflação”, explica a economista.

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