DEFLAÇÃO

Preços na saída das fábricas recuaram 0,43% em novembro 

Segundo os dados do IBGE, a queda nos preços veio depois de três altas consecutivas: em outubro, por exemplo, houve variação positiva de 1,07%

Preços na saída das fábricas recuaram 0,43% em novembro
Crédito: Canva Fotos

O Índice de Preços ao Produtor (IPP) registrou deflação (queda de preços) de 0,43% em novembro de 2023, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O indicador mede a variação dos preços dos produtos na saída das fábricas brasileiras.

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A deflação veio depois de três altas de preços consecutivas. Em outubro, por exemplo, a inflação foi 1,07%. Com o resultado de novembro, o IPP acumulou taxas de deflação de 4,89% nos 11 primeiros meses de 2023 e de 6,09% em 12 meses.

Treze das 24 atividades da indústria apresentaram deflação em novembro, com destaque para indústrias extrativas (-7,09%), outros produtos químicos (-1,36%) e veículos (-0,12%).

Por outro lado, dez atividades registraram inflação, com destaque para alimentos (0,56%) e refino de petróleo e biocombustíveis (0,83%). O setor de borracha e plástico manteve os mesmos preços de outubro.

Entre as quatro grandes categorias econômicas da indústria, houve deflações de 0,40% em bens de capital, isto é, as máquinas e equipamentos usados no setor produtivo; de 0,66% em bens intermediários, ou seja, os insumos industrializados usados no setor produtivo; e de 0,18% em bens de consumo semi e não duráveis. Os bens de consumo duráveis tiveram inflação de 0,31%.

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O acumulado em 12 meses foi de -6,09% em novembro, contra -6,18% em outubro. As quatro variações mais intensas ante o mesmo mês de 2022 foram: outros produtos químicos, -18,66%; papel e celulose, -16,96%; refino de petróleo e biocombustíveis, -16,71%; e metalurgia, -11,35%. Os setores com maior influência no resultado agregado foram: refino de petróleo e biocombustíveis (-2,09%); outros produtos químicos (-1,66%); alimentos
(-0,74%); e metalurgia (-0,70%).

Entre as grandes categorias econômicas, o resultado de novembro repercutiu da seguinte maneira: -0,40% para bens de capital (BK); -0,66% em bens intermediários (BI); e -0,09% em bens de consumo (BC), sendo que a variação observada nos bens de consumo duráveis (BCD) foi de 0,31% e nos bens de consumo semiduráveis e não duráveis (BCND), de -0,18%.

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