A última sexta-feira (5) marcou um novo recorde do volume de transações via Pix: foram 201,6 milhões de operações em um único dia, de acordo com o Banco Central (BC).
O máximo anterior havia sido registrado em 6 de março deste ano, com 178,7 milhões de transferências. “Os números são mais uma demonstração da forte adesão de pessoas e empresas ao Pix, meio de pagamento lançado pelo Banco Central em novembro de 2020”, avaliou.
O dia do recorde coincidiu instabilidades no serviço de diversos bancos. Clientes relataram dificuldade de acesso às plataformas, mas o BC afirmou que os sistemas estavam operando normalmente.
O novo recorde evidencia uma tendência já existente: a aderência à economia digitalizada. O Pix foi instituído em novembro de 2020, e em pouco menos de dois anos se tornou a principal ferramenta do mercado. Seu sistema de pagamentos em tempo real agilizou transações e eliminou muitos passos das transferências.
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Pix automático e recorrente
Em breve, o Pix se desdobrará em mais uma função – o Pix automático. Previsto para 28 de outubro deste ano, o serviço permitirá o agendamento prévio de pagamentos já esperados a empresas. Isso inclui contas de água e luz; matrículas de escolas e faculdades; mensalidades de academias e condomínios, e parcelamento de empréstimos.
O débito automático já possibilita a programação do recebimento das contas, mas o Banco Central acredita que a nova camada alcançará ainda mais pessoas.
O Pix não terá cobrança de tarifa para pessoas físicas, mas irá operar em livre negociação para as empresas que aderirem ao serviço.
Ao mesmo tempo, o Pix agendado recorrente também estará disponível a partir de outubro de 2024. A ferramenta poderá cobrir aluguéis, prestações de serviços entre pessoas físicas, doações e mesadas.