NEGOCIAÇÃO

Servidores federais pedem reajuste; paralisação está marcada para quarta-feira (3)

“Pode haver um espaço para se discutir essa questão”, disse Simone Tebet, ministra do Planejamento e Orçamento, com relação às demandas da categoria

Servidores federais pedem reajuste; paralisação está marcada para quarta-feira (3)
Paralisação dos servidores está marcada para quarta-feira (3) – Crédito: Cristiano Porfírio/Sindsep-DF

A proposta oficial do governo para servidores do Executivo federal, de reajuste nos valores dos auxílios, segue em negociação. Até a presente data, essa é a única alternativa apresentada pelo governo para 2024, que ainda não prometeu reajuste na remuneração do funcionalismo neste ano.

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Enquanto isso, a categoria marcou mobilização em todo o território nacional para a próxima quarta-feira (3).

Entidades que representam os servidores demandam recomposição entre 7% e 10%, a depender do acordo firmado pelas categorias.

Ainda no ano de 2023, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) sugeriu para este ano uma elevação no auxílio-alimentação, de R$ 658 para R$ 1 mil; no valor per capita referente ao auxílio-saúde, de R$ 144 para R$ 215; e no auxílio-creche, de R$ 321 para R$ 484,90.

O MGI informou que a proposta de reajuste nos auxílios foi formalizada em reunião realizada em 28 de fevereiro da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP). Este é o principal fórum de encontro entre governo e funcionalismo. A próxima reunião da Mesa está prevista para junho.

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Em fevereiro, o Governo Federal também reafirmou a proposta do reajuste de 9% em duas parcelas para os próximos dois anos, sendo a primeira a ser paga em maio de 2025, e a segunda, em maio de 2026.

Simone Tebet comenta “espaço para um reajuste”

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, disse que “pode haver um espaço” para se discutir a concessão de reajuste ao funcionalismo público em 2024.

“Poderá haver um espaço, se houver um entendimento da equipe econômica, se houver uma vontade, se houver uma necessidade, pode haver um espaço para se discutir essa questão”, disse Tebet em entrevista à CNN Brasil veiculada na noite de sábado (30).

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