ARTES PLÁSTICA

Conheça obras de arte protagonizadas por mulheres no Acervo dos Palácios

Acervo Artístico-Cultural dos Palácios tem conjunto que retrata mulheres

O Palácio dos Bandeirantes recebe a exposição “Povo, Terra e Trabalho”. Gratuita, a mostra tem obras de destaque, como a “Operários”.
Palácio dos Bandeirantes – Crédito: Governo do Estado de São Paulo

O Palácio dos Bandeirantes, sede do governo de São Paulo, recebe a exposição “Povo, Terra e Trabalho” desde abril. Gratuita, a mostra tem obras de destaque, como a “Operários”, de Tarsila do Amaral. Além da modernista, o Acervo Artístico-Cultural dos Palácios do Governo homenageia uma série de outras mulheres, tanto na autoria quanto no retrato das obras.

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“Perceber a representatividade feminina no Acervo dos Palácios reafirma a importância da mulher no circuito artístico nacional. Os retratos e autorretratos tornam ainda mais interessante”, comenta Rachel Vallego, curadora do Acervo Artístico-Cultural. Conheça algumas dessas histórias protagonizadas por mulheres.

O autorretrato de Tarsila do Amaral integra a coleção de arte moderna do Acervo dos Palácios, que possui obras de importantes artistas modernistas como Di Cavalcanti, Portinari e Victor Brecheret. Além da obra “Autorretrato I”, onde Tarsila representa a si mesma, a coleção possui grandes artistas modernistas como Anita Malfatti, Regina Gomide Graz, Djanira da Motta e Silva, Noêmia Mourão e Wega Nery.

Feito em 1924, entre idas e vindas do Brasil à Europa, o autorretrato de Tarsila do Amaral corresponde à fase artística denominada “Pau-Brasil” da autora. Nesse momento, Tarsila representou a sociedade brasileira, rural e urbana, em suas telas. Além das cores, outro destaque é a estética cubista que Tarsila desenvolveu em suas viagens a Paris, na França.

Fernanda de Castro foi uma poetisa e romancista portuguesa. Além disso, também se dedicou ao teatro, à ficção, à tradução e à literatura infantil. Suas produções incluem músicas para fado, um gênero musical português, marchas e canções infantis. Em 1922, foi retratada por sua amiga Tarsila do Amaral, obra que hoje faz parte do Acervo Artístico do Palácio.

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Fernanda de Castro foi uma das fundadoras da Sociedade Portuguesa de Autores. Suas obras abordam a condição feminina na sociedade da época, com traços de alegria e otimismo.

Leia a matéria completa e confira as obras em SP Notícias.

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