MARCO DO CINEMA

Martin Scorsese celebra Barbenheimer: “Maravilhoso”

“Acho que a combinação de Oppenheimer e Barbie foi algo especial. Parecia ser, odeio essa palavra, mas a tempestade perfeita”, comentou o diretor

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(Crédito: Getty Images)

Sempre atualizado, crítico e observador da indústria do cinema, seja em Hollywood ou pelo mundo, Martin Scorsese sempre comenta os fenômenos do mercado. Agora foi a vez do fenômeno Barbenheimer, quando Barbie e Oppenheimer estrearam no mesmo dia (20 de julho de 2023 nos cinemas brasileiros), e o lendário diretor celebrou ambos os filmes.

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Durante entrevista ao Hindustan Times, o cineasta foi questionado sobre a importância de cada filme para os cinemas do mundo. Dirigido por Greta Gerwig e estrelado por Margot Robbie e Ryan Gosling, Barbie contou uma história da icônica boneca da Mattel. Já Oppenheimer, comandado por Christopher Nolan e protagonizado por Cillian Murphy, é um filme histórico sobre a criação das bombas atômicas durante Segunda Guerra Mundial.

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“Acho que a combinação de Oppenheimer e Barbie foi algo especial. Parecia ser, odeio essa palavra, mas a tempestade perfeita. Aconteceu na hora certa. E o mais importante é que as pessoas foram assistir a isso no cinema. Acho isso maravilhoso,” afirmou Scorsese.

Em seguida, o diretor comentou como ainda não tinha assistido aos filmes quando concedeu a entrevista, mas elogiou as pessoas envolvidas neles: “Adoro o trabalho de Chris Nolan. Margot Robbie, devo dizer, começou comigo em O Lobo de Wall Street (2013). Rodrigo Prieto [diretor de fotografia], após terminar Assassinos da Lua das Flores (2023), passou a filmar Barbie. Então está tudo em família [risos].”

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A forma como se encaixou perfeitamente – um filme com tanto valor de entretenimento, puramente com cores brilhantes – e um filme com tanta severidade e força, e praticamente sobre o perigo do fim da nossa civilização – você não poderia ter mais filmes opostos para trabalhar juntos.

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“Oferece alguma esperança de que surja um cinema diferente, diferente do que tem acontecido nos últimos 20 anos, além do grande trabalho que está sendo feito no cinema independente,” continuou Martin Scorsese. “Sempre fico chateado com isso, os filmes independentes relegados a ‘indies.’ Filmes que só um certo tipo de pessoa gostaria. Basta mostrá-los em uma pequena tela em algum lugar.”

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