Nos anos 1980, Beyoncé consolidou sua posição ao lado de ícones como Madonna e Michael Jackson. Os vídeos de seu álbum “Lemonade” ganharam destaque no mundo do pop contemporâneo. No entanto, seus últimos álbuns, “Renaissance” e “Cowboy Carter”, foram lançados sem videoclipes, deixando seus fãs intrigados.
Em uma entrevista rara para a revista GQ, Beyoncé revelou suas motivações para essa escolha. A cantora não queria que os vídeos distraíssem a qualidade de sua voz e música. “Achei importante que, em um momento onde tudo é imagem, o mundo se concentrasse na voz”, disse Beyoncé.
Os álbuns recentes de Beyoncé têm como objetivo destacar as contribuições frequentemente esquecidas de músicos negros em gêneros como house, disco e country. “A música é tão rica em história e instrumentação que precisa de espaço para ser apreciada sozinha”, explicou a artista. Beyoncé acredita que a música desses álbuns leva meses para ser digerida e compreendida, e merecia ser apreciada sem distrações visuais.
O impacto da ausência de videoclipes nos últimos passos de Beyoncé
A turnê mundial “Renaissance” não só rivalizou com a de Taylor Swift como uma das maiores bilheterias de 2023, mas também foi planejada como uma experiência de comunidade e catarse para os fãs. A ausência de videoclipes tornou a experiência ao vivo ainda mais significativa. “Os fãs de todo o mundo se tornaram a imagem”, disse ela, referindo-se à importância da performance ao vivo.
Além disso, recentemente, Beyoncé viu seu álbum “Cowboy Carter” ser desprezado pelo Country Music Awards (CMA). A ausência de indicações gerou uma resposta crítica de seu pai, Matthew Knowles, que afirmou que a decisão “fala por si” e sugeriu um viés racial nos votos. Apesar disso, Beyoncé expressou apenas entusiasmo para ver seu trabalho ser aceito mundialmente.