O festival Rock in Rio 2024 foi palco de uma performance inesquecível do cantor Akon. No entanto, a apresentação teve altos e baixos, misturando momentos festivos com algumas falhas.
Logo no início, Akon já deu o que falar. O cantor senegalês surpreendeu a todos ao entrar no palco dentro de uma bolha inflável, que estourou após poucos segundos de uso. “Eu queria fazer algo especial pra vocês“, disse ele, visivelmente envergonhado, após o incidente.
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Hits dos anos 2000 e uma pitada de Brasil
Akon voltou no tempo com um repertório focado nos anos 2000, uma era que marcou o auge de sua carreira. Músicas como “Beautiful Day” da dupla francesa Trinix deram o tom inicial da noite. A seleção de hits continuou com a romântica “Don’t Matter“, que ganhou batidas de samba ao vivo.
Nesse sentido, a música “Lonely” também sofreu uma transformação. A canção icônica ganhou beats de funk, tocados pelo DJ brasileiro Hitmaker, fazendo uma homenagem ao gênero que dominou o palco Mundo do festival.
Quais foram os destaques do show?
Durante o espetáculo, Akon contou com a participação especial do DJ Bennie-Demus, mascarado, que trouxe um toque brasileiro ao tocar sucessos como “Ela só pensa em beijar” e “Só Love”. Esses momentos criaram uma conexão especial com o público, fazendo todos cantarem juntos.
Além disso, hits como “Smack That“, “Dangerous” e “I Wanna Love You” agitaram a plateia. No entanto, nem tudo foi perfeito. A performance perdeu o rumo na segunda metade, parecendo uma balada sem identidade clara e com músicas desconexas.
A confusão no fim do show
O desfecho da apresentação também foi marcado por um contratempo. Akon tentou esticar o show além do horário permitido, o que resultou no corte de seu microfone. Muitos fãs já haviam deixado o palco Mundo em direção ao Palco Sunset, para ver Mariah Carey, quando isso aconteceu. A frustração de Akon foi evidente, mas o cantor acabou deixando o palco com certa elegância.
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O uso de autotune e bases pré-gravadas foi evidente ao longo da apresentação. Esses recursos, comuns em shows de hoje, tiraram um pouco da autenticidade da performance ao vivo. No entanto, para os fãs, o importante parecia ser a energia e a nostalgia que o artista trouxe ao Rock in Rio.
A voz robô e a bola inflável
Um dos momentos mais curiosos ocorreu quando Akon tentou se jogar no público dentro de uma bola inflável. Infelizmente, o equipamento esvaziou rapidamente, levando a risos nervosos e uma tentativa de explicação pelo cantor. Além disso, a voz de Akon foi marcada por efeitos robóticos de autotune, algo que dividiu o público entre os que gostaram e os que preferiam uma performance mais pura.
Antes de subir ao palco, os telões exibiram imagens de Akon e trechos de reportagens que destacavam sua fama e sucesso na América. Esses momentos ajudaram a criar uma expectativa alta para uma noite que prometia, mas não foi completamente entregue.