PIRATARIA?

WhatsApp ‘acaba’ com exclusividade de cobertura no casamento de Tamara Falcó

A revista ‘¡Hola!’, da Espanha, mostrou insatisfação com a omissão da Meta, que controla o app de mensagens

O casamento da marquesa Tamara Falcó e Iñigo Onieva foi, sem dúvida, um dos grandes eventos do ano para a imprensa de celebridades...
A marquesa Tamara Falcó, e o desenhista de carros Iñigo Onieva. (Crédito: Reprodução/Instagram)

O casamento da marquesa Tamara Falcó e do desenhista de carros Iñigo Onieva foi, sem dúvida, um dos grandes eventos do ano para a imprensa de celebridades.

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A revista ‘¡Hola!’ ciente da importância do casamento, chegou a um acordo com Tamara e Iñigo para garantir a exclusividade do evento. No total, estima-se que a negociação de exclusividade tenha chegado a meio milhão de euros.

No entanto, a revista viu perder parte importante dos benefícios que esperava obter com a reportagem publicada nesta segunda-feira (10). E tudo, claro, graças ao WhatsApp.

No dia seguinte (11), o aplicativo de mensagens do grupo Meta foi povoado com screenshots (capturas de tela) da reportagem publicada na edição impressa da revista. As imagens têm sido reencaminhadas sem controle nenhum entre os celulares dos milhões de usuários que usam o ‘app’ na Espanha e mundo afora.

A publicação manifestou incômodo com a omissão da Meta no controle dessa ação, que foi acusada de pirataria. Fez eco a um comunicado da Information Media Association (AMI, na sigla em português), no qual se destaca que as redes sociais de propriedade de Mark Zuckerberg ignoraram “o direito legítimo da revista ¡Hola! para tornar seu o fruto do seu trabalho.” Ele se refere ao evento como “o maior hack da história da imprensa”.

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A AMI aponta que a pirataria é crime contra a propriedade intelectual e tem pena de prisão de seis meses a quatro anos, além de multa pecuniária e obrigação de ressarcir os danos causados.

De acordo com a legislação em vigor na Espanha, ao compartilhar o link, estão cometendo um crime tanto as pessoas que baixam o conteúdo de fontes legítimas de acesso e o distribuem pela primeira vez, quanto as que o recebem e reencaminham o material.

A AMI ainda solicitou que a empresa proprietária do WhatsApp “comporte-se de forma responsável, de modo a interromper imediatamente a distribuição ilegítima de conteúdo editorial e adote os meios necessários para evitar que esses comportamentos se reproduzam no futuro”.

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