EM DOIS VIZINHOS

Policial penal é suspeito de assediar e ameaçar detentas em cadeia do Paraná, diz MP

Além destes crimes, o policial, que é o atual gestor da unidade prisional de Dois Vizinhos, também é investigado por coação no curso do processo e por peculato

Policial penal é suspeito de assediar e ameaçar detentas em cadeia do Paraná, diz MP
Sede do Ministério Público do Paraná. Órgão investiga policial penal – Crédito: Reprodução/RPC

Um policial penal está sendo investigado pelo Ministério Público do Paraná (MPPR) por suspeita de assediar sexualmente e ameaçar detentas na Cadeia Pública de Dois Vizinhos, município localizado no sudoeste do estado.

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Além destes crimes, o policial, que é o atual gestor da unidade prisional, também é investigado por coação no curso do processo e por peculato: quando um servidor público utiliza do cargo para interesses pessoais.

Gaeco realiza operação

Nesta quarta-feira (24), o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPPR realizou uma operação batizada de Acrasia, na qual cumpriu mandados dentro da penitenciária e de outros endereços da cidade de Dois Vizinhos.

Em nota, a Polícia Penal do Paraná informou que o suspeito foi afastado de suas funções e também teve suas armas e equipamentos eletrônicos apreendidos.

O agente, que não teve a identidade revelada, foi alvo de uma operação realizada no município nesta quarta-feira (24) pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná.

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A Cadeia Pública de Dois Vizinhos é uma das poucas da região que recebe mulheres e atualmente abriga mais de 100 presas.

As investigações apontam que a mulher vítima de estupro fazia o serviço interno na cozinha do estabelecimento prisional.

Relações sexuais

As apurações colheram depoimentos de detentas, funcionárias, além analisarem imagens de câmeras de segurança. Segundo o MP, os abusos aconteceram desde que o servidor assumiu a gestão da cadeia.

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O promotor Tiago Vacari, do Gaeco, afirma que o policial “mantinha relações sexuais com as presas com ameaças de que ela [as vítimas] seria desimplantada [sic] do local onde ela estava trabalhando, bem como seriam dificultadas visitas familiares”.

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