Quando Cecília Kethlen tinha dois anos, foi diagnosticada com paralisia cerebral, que limita seus movimentos. A notícia foi um choque para a mãe Clédina da Silva Jerônimo. A partir daquele momento, ela teve que abdicar do trabalho, dos projetos e dos sonhos para cuidar da filha. “Eu não quis chorar, eu quis correr atrás”, recordou.
Como forma de fisioterapia, Cecília começou na natação e se apaixonou pelo esporte. A mãe sempre esteve ao seu lado, apoiando. Agora, duas décadas depois, Clédina assiste, das arquibancadas dos Jogos Parapan-Americanos de Santiago, ao esforço e à dedicação se transformarem em medalhas para a filha na natação paralímpica. É a primeira viagem internacional da mãe de Cecília.
Durante o período da descoberta da paralisia de Cecília, a mãe passou a contar com o suporte do auxílio do Benefício de Prestação Continuada (BPC), pago pelo Ministério do Desenvolvimento Social, que garantia um salário mínimo por mês. “O BPC apareceu para suprir as necessidades dela e da nossa casa, pois era a única renda que tínhamos”, lembrou Clédina. “Quando descobrimos a doença, tive que deixar o trabalho para cuidar dela. Eu precisava de mais tempo para levá-la à fisioterapia, hidroterapia, natação, brinquedoteca e outras atividades. Minha dedicação foi total para ela”.
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