F1

Lewis Hamilton sai em defesa de Andretti: ‘Alguns não vão ficar felizes’

Durante a conferência de imprensa pré-GP do Catar, realizada na quinta-feira (5), o piloto da Mercedes manifestou entusiasmo em relação à entrada de uma nova equipe

Lewis Hailton na coletiva de imprensa após treino do GP do Catar (Créditos: Getty Images)

No início da semana, a FIA aprovou a inscrição da equipe Andretti para ingressar no grid da Fórmula 1, e agora a equipe americana precisa negociar os termos financeiros e comerciais com a Formula One Management (FOM) para finalizar o processo de se tornar o 11º time no Mundial. Lewis Hamilton, heptacampeão mundial, demonstrou entusiasmo com essa entrada na F1 pela Andretti.

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Durante a conferência de imprensa pré-GP do Catar, realizada na quinta-feira (5), Lewis Hamilton, piloto da Mercedes, manifestou entusiasmo em relação à entrada de uma nova equipe, embora tenha observado que sua visão pode não ser bem recebida por muitas pessoas. O próprio Toto Wolff, chefe da equipe baseada em Brackley, já indicou que não está plenamente favorável à chegada dessa nova equipe.

“Sempre senti que não tinham carros o suficiente no grid. Então, embora definitivamente tanta gente que não vai ficar feliz por eu apoiar isso, acho ótimo. É uma oportunidade para mais empregos, mais duas vagas disponíveis no grid para uma potencial pilota. Abre mais possibilidades. E acho que vai ser emocionante”, declarou piloto.

O companheiro de Hamilton, George Russell, também não se opôs a chega da nova equipe.

“A Fórmula 1 é a elite e queremos ver competição de qualidade. Então, não sou contra, mas se tivermos mais uma equipe, precisa ser um time de qualidade, que vá adicionar ao esporte. Queremos ver competição. Em um mundo ideal, você quer ver 10 equipes brigando com a outra. Tenho certeza que a F1 virá com a melhor resposta, seja lá qual for”, disse.

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Vale lembrar que, para concretizar o sonho de ingressar na Fórmula 1, a equipe Andretti provavelmente enfrentaria a necessidade de assinar um novo Pacto da Concórdia. Esse acordo seria essencial para que todas as equipes chegassem a um consenso sobre assuntos como premiações e divisão de receitas na categoria.

Considerando que a taxa de entrada atual gira em torno de US$ 200 milhões (cerca de R$ 1 bilhão), é provável que esse valor precise ser triplicado, chegando a até US$ 600 milhões (R$ 3 bilhões), para que a Andretti possa garantir sua vaga no grid da Fórmula 1.

*com a colaboração de Savanna Machado

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