O desempenho da Mercedes em São Paulo durante o fim de semana foi catastrófico. De acordo com Lewis Hamilton, o domingo (5) foi um pouco melhor que o sábado (6), mas ainda assim foi ruim o bastante para fazer o piloto inglês ansiar pelo fim da temporada de 2023 com o modelo W14, que é a base em Brackley. Após o término do ano, o heptacampeão deseja nunca mais ter que se sentar no cockpit desse carro.
Hamilton enfrentou desafios significativos em São Paulo devido ao arrasto aerodinâmico nas retas e ao superaquecimento dos pneus no circuito abrasivo de Interlagos. Em uma entrevista à Sky Sports, o piloto com o número 44 tentou elucidar a causa por trás da surpreendente diminuição de desempenho ao longo de todo o fim de semana no Brasil.
Entretanto, ao iniciar a reportagem da emissora britânica, foi destacado que Lewis Hamilton tinha apenas mais duas corridas pela frente com o W14, e sua reação foi imediata: “Obrigado, Deus! Sim”, exclamou, seguido pelo comentário de que era “bom ouvir isso”.
Lewis reclamou que no sábado praticamente não tinha pneus. “Eles foram a zero. Sinto que pilotei melhor hoje (domingo) em termos de gerenciamento de pneus, mas quanto ao carro, houve momentos que funcionou e outros que não, portanto é muito inconsistente ao longo da volta. Temos de descobrir o que é. E também fomos muito lentos nas retas e escorregando nas curvas”, continuou.
Em relação a programação que foi tornada mais curta com a sprint, o piloto disse: “Um [fim de semana] para esquecer, mas há muitos ensinamentos a partir de hoje. Uma coisa sobre esse carro é que ele é imprevisível. Em um fim de semana, parece bom. É bom em uma sessão, e na outra não. Tenho certeza de que vamos olhar para isso e encontrar coisas que teríamos feito diferente, mas com um treino livre, é difícil”.
Mesmo diante de inúmeros desafios, Hamilton expressou seu orgulho na equipe. Ele afirmou: . “Eles vieram para cá e executaram o trabalho deles, ergueram a cabeça, e isso é o que temos de continuar fazendo”. Hamilton finalizou reiterando mais uma vez que o período de dificuldades com o W14 está chegando ao fim. “Duas corridas mais com essa coisa. Espero não pilotá-lo mais”.
*com colaboração de Savanna Machado