Rubens Menin detalha venda de Paulinho e novo plano para quitar dívida do Galo

Venda de Paulinho ao Palmeiras rende R$ 102 milhões ao Atlético-MG
Paulinho comemorando gol – Créditos: depositphotos.com / thenews2.com

O Atlético Mineiro, um dos clubes mais tradicionais do futebol brasileiro, tem passado por um intenso processo de reestruturação financeira e administrativa. Em uma recente entrevista, Rubens Menin, um dos donos do clube, destacou a importância de reavaliar o elenco e a gestão financeira para garantir um futuro mais sólido. Este movimento envolve não só a substituição de jogadores, mas também um planejamento detalhado em relação às dívidas do clube.

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Um dos pontos principais destacados por Menin é a necessidade de uma renovação no elenco. Ele menciona a saída de jogadores como Paulinho, Allan Kardec e Eduardo Vargas. Esses movimentos são parte de uma estratégia maior para oxigenar a equipe e garantir que as lacunas observadas nas últimas temporadas sejam preenchidas com contratações assertivas. No entanto, o clube também olha para as suas finanças, uma vez que a gestão eficiente do orçamento é crucial para a sustentabilidade no longo prazo.

Quais os desafios financeiros do Atlético-MG?

Um dos grandes desafios enfrentados pelo Atlético-MG é a administração de sua dívida. Originalmente, havia a expectativa de que a dívida do clube fosse quitada até 2026. Contudo, o cenário econômico nacional, com a alta dos juros, exigiu um reajuste nos prazos. Agora, a projeção de Menin aponta para um novo horizonte: o ano de 2028 como meta para a quitação das obrigações financeiras.

O clube divulgou que possui uma dívida acumulada de R$ 1,4 bilhão, quantia que abrange tanto operações regulares quanto investimentos na construção da Arena MRV. Este montante inclui R$ 945 milhões em operações gerais e mais R$ 493 milhões referentes à arena. Este encargo financeiro representa um desafio significativo, mas o clube está empenhado em delinear estratégias eficazes para administrar e potencialmente reduzir esse fardo.

Como a Arena MRV impacta as finanças do clube?

A construção da Arena MRV representa um marco importante na história do Atlético-MG. No entanto, este empreendimento também trouxe novos desafios financeiros, especialmente devido aos compromissos de crédito associados ao projeto. Os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI’s) da arena, que somam uma dívida de R$ 400 milhões, são particularmente onerosos.

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Arena MRV – Créditos: depositphotos.com / thenews2.com

Apesar desses desafios, há sinais positivos no horizonte. Rubens Menin destacou que o Atlético deverá fechar o ano de 2024 com um fluxo de caixa operacional positivo. Esse desempenho é reflexo de uma série de iniciativas que buscam aumentar a arrecadação e melhorar a eficiência financeira do clube, mostrando um comprometimento com uma gestão fiscal responsável.

Qual o futuro esperado para o Atlético Mineiro?

O futuro do Atlético Mineiro parece promissor, com um olho firme no potencial esportivo e financeiro. A gestão eficientemente equilibrada de suas finanças e a estratégia de renovação do elenco são passos importantes nesse caminho. A oxigenação do time com novas contratações indica não apenas um olhar atento para os resultados em campo, mas também uma compreensão clara da importância de um plantel equilibrado e competitivo.

Com a estimativa de fechar 2024 com um resultado operacional positivo e os esforços contínuos para reduzir a dívida existente, a administração do Atlético-MG demonstra estar focada em garantir um futuro estável e próspero. Dessa forma, o clube almeja fortalecer sua posição não só no futebol brasileiro, mas também em competições internacionais, assegurando aos seus torcedores momentos de glória dentro de campo.

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