As chuvas de janeiro trouxeram alagamentos e prejuízos em São Paulo

As chuvas de janeiro trouxeram alagamentos e prejuízos em São Paulo
Alagamentos – Créditos: depositphotos.com / welcomia

O mês de janeiro de 2025 começou com muita chuva no estado de São Paulo. No dia 2, uma combinação de calor extremo e altas taxas de umidade favoreceu a formação de nuvens carregadas que se moveram da região central do estado em direção à capital, resultando em fortes pancadas de chuva. As tempestades causaram alagamentos significativos em várias áreas, especialmente na cidade de São Paulo.

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A temperatura em torno de 32°C durante a tarde, junto com a entrada de umidade marítima, intensificou os temporais na região. Além dos alagamentos, houve registros de transbordamento de córregos, afetando a circulação em importantes vias urbanas.

Como os alagamentos em São Paulo afetam a mobilidade urbana?

O Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da prefeitura de São Paulo relatou 7 alagamentos intransitáveis durante a noite do dia 2 de janeiro. Além disso, o transbordamento do córrego Três Pontes na zona leste destacou-se como um dos eventos mais severos, ocorrendo entre 20h07 e 21h18 na av. Marechal Tito.

Na região da Moóca, outros alagamentos também foram relatados, complicando ainda mais a mobilidade urbana. Esse tipo de ocorrência resulta em consideráveis transtornos para os moradores e até mesmo riscos à segurança, reforçando a necessidade de medidas preventivas mais eficazes.

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Chuva – Créditos: depositphotos.com / maykal

Quantas chuvas foram registradas nas últimas horas?

Os volumes de precipitação registrados entre 19h e 20h do dia 2 de janeiro variaram entre 30 mm e 60 mm, conforme dados do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden). Municípios da Grande São Paulo também experimentaram condições meteorológicas parecidas. Alguns dos acumulados mais significativos foram observados nos seguintes locais:

  1. Itaquaquecetuba/Parque Ecológico: 55,0 mm
  2. São Paulo/Itaim Paulista: 39,2 mm
  3. São Paulo/Jardim Romano: 61,0 mm
  • Moóca: 38,2 mm (35 mm em 1h)
  • Ipiranga: 30,2 mm
  • Itaim Paulista: 29,2 mm
  • Butantã: 24,8 mm

Os dados obtidos das telemétricas do Alto Tietê mostraram, entre outros locais, o córrego do Lajeado com um registro de 85,5 mm, enquanto o rio Tietê no Jardim Romano atingiu 79,4 mm. Estes números destacam a intensidade do temporal e o potencial de eventos semelhantes nos dias subsequentes.

Como melhorar a infraestrutura contra desastres?

Estas informações evidenciam a importância de sistemas de monitoramento meteorológico eficazes, e ressaltam a necessidade de estratégias urbanas para lidar com repentinas mudanças climáticas e suas consequências na vida das grandes cidades.

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