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A economia também vai às urnas na Argentina: dois modelos diferentes, com poucos detalhes

Sergio Massa e Javier Milei não deram detalhes sobre seus programas econômicos, mas deixaram pistas no debate e em diálogos com empresários

Sergio Massa e Javier Milei não deram detalhes sobre seus planos para a economia, mas deram pistas no debate e em diálogos com empresários.
(Crédito: Reprodução)

Amanhã, no segundo turno das eleições na Argentina, não só competirão dois candidatos presidenciais mas também dois modelos de economia. Muito dos poucos detalhes que se conhecem nesta área foram revelados nesta última semana por Sergio Massa e Javier Milei, principalmente pelo que disseram no debate presidencial mas, sobretudo, pelo que expressaram na crucial reunião do Cicyp, onde ambos passaram antes do encerramento de suas campanhas.

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Não foi tanto o que disseram em público, mas o que ambos responderam durante as conversas cara-a-cara que costumam ocorrer em eventos dessa natureza – onde, antes do almoço obrigatório, o convidado principal se reúne com os anfitriões e as principais referências do setor privado, sem a presença da imprensa.

A Perfil Argentina reuniu algumas das falas principais ditas antes do evento na reta final para a definição de quem será o próximo presidente, encarregado da recuperação econômica que se espera para os próximos quatro anos.

Assim como fez durante o debate, Massa propôs excedentes fiscais e comerciais; saída progressiva dos estoques e acumulação de reservas, além de impostos zero sobre exportações incrementais e economias regionais; reforma tributária e redução dos encargos sociais. Milei, por sua vez, propôs a abertura indiscriminada da economia, o fim dos subsídios, além do seu plano diretor: dolarização da economia e liquidação do BCRA. A inflação foi um tema quase ausente.

Segundo o REM, levantamento de expectativas feito pelo Banco Central, as principais operadoras já anteciparam na última medição que projetam um aumento anual de preços de 300% em 2024.

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Este cenário é considerado sombrio uma vez que, pelo menos até agora, os mercados não veriam muitas hipóteses de qualquer um dos dois concorrentes conseguir vencer a inflação. De fato, existem algumas empresas de consultoria privadas que projetam um “arrasto inflacionário” perto de 20% apenas entre janeiro e fevereiro próximos.

Confira a matéria completa no portal Perfil Argentina.

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